Alta do IOF sobre empréstimos passa a valer hoje
Com a medida, o tributo de 1,5% passa a 3% ao ano sobre operações com cartão de crédito
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2011 às 08h35.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a elevação de 1,5 ponto porcentual na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre todas as operações de crédito para pessoa física - excluindo apenas os financiamentos de imóveis. Com a medida, que entra em vigor hoje, o tributo de 1,5% passa a 3% ao ano sobre operações com cartão de crédito, crédito direto ao consumidor e crédito consignado.
Considerando a nova alíquota de 3% ao ano às pessoas físicas, o IOF vai de 0,041% ao dia para 0,082% ao dia. A medida, de acordo com Mantega, tem o objetivo de reduzir o consumo e, por consequência, a inflação. O ministro ressaltou que o novo imposto não incidirá sobre o crédito para empresas e investimentos.
A avaliação de Mantega é de que o crescimento do crédito está em 20% ao ano, o que é uma velocidade muito elevada. O ideal, de acordo com ele, é que esse crescimento seja em torno de 12% a 15% ao ano. "Estamos tomando essa medida para evitar que a inflação fuja do controle. O governo não vai perder o controle da inflação no Brasil", afirmou Mantega.
Segundo o ministro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março foi o que motivou a decisão do governo anunciada ontem. O IPCA de março ficou em 0,79% e acumula alta de 6,3% em 12 meses.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a elevação de 1,5 ponto porcentual na alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre todas as operações de crédito para pessoa física - excluindo apenas os financiamentos de imóveis. Com a medida, que entra em vigor hoje, o tributo de 1,5% passa a 3% ao ano sobre operações com cartão de crédito, crédito direto ao consumidor e crédito consignado.
Considerando a nova alíquota de 3% ao ano às pessoas físicas, o IOF vai de 0,041% ao dia para 0,082% ao dia. A medida, de acordo com Mantega, tem o objetivo de reduzir o consumo e, por consequência, a inflação. O ministro ressaltou que o novo imposto não incidirá sobre o crédito para empresas e investimentos.
A avaliação de Mantega é de que o crescimento do crédito está em 20% ao ano, o que é uma velocidade muito elevada. O ideal, de acordo com ele, é que esse crescimento seja em torno de 12% a 15% ao ano. "Estamos tomando essa medida para evitar que a inflação fuja do controle. O governo não vai perder o controle da inflação no Brasil", afirmou Mantega.
Segundo o ministro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março foi o que motivou a decisão do governo anunciada ontem. O IPCA de março ficou em 0,79% e acumula alta de 6,3% em 12 meses.