Aliados manobram para blindar Cunha
Aliados calculam que Cunha tem entre 11 e 14 dos 21 votos do Conselho, sem contar com o do presidente José Carlos Araújo, que só se manifesta em caso de empate
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2015 às 09h14.
Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) , e seus aliados intensificaram as articulações para blindar o peemedebista não só no Conselho de Ética, que pode cassá-lo por quebra de decoro parlamentar, mas também na CPI da Petrobras , que deve ser encerrada na próxima semana.
O cálculo é agir antes que aumente a pressão para convocá-lo para prestar depoimento sobre as contas que o Ministério Público da Suíça diz que ele e seus parentes possuem no país europeu.
Como a lista dos 21 titulares do Conselho já está fechada e seus membros só podem ser substituídos em caso de renúncia ou morte, a margem de manobra está nas vagas remanescentes de suplentes.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), indicou na quarta-feira, 14, os deputados Carlos Marun (MS) e Manoel Júnior (PB) por sugestão de Cunha, que nega a manobra.
"Quem indica é o líder do PMDB", disse o presidente. Marun é um dos defensores mais contundentes de Cunha, tanto no plenário quanto nas sessões da CPI da Petrobrás, onde alega a presunção de inocência de seu correligionário. Os suplentes participam dos debates, mas só votam na ausência dos titulares.
Aliados calculam que Cunha tem hoje entre 11 e 14 dos 21 votos do Conselho, sem contar com o do presidente José Carlos Araújo (PSD-BA), que só se manifesta em caso de empate.
No momento em que novas denúncias contra Cunha se somam às investigações da Lava Jato, a CPI da Petrobras se prepara para encerrar seus trabalhos. O parecer final será apresentado na segunda-feira, 19, e a votação do texto será na quinta, 22.
Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) , e seus aliados intensificaram as articulações para blindar o peemedebista não só no Conselho de Ética, que pode cassá-lo por quebra de decoro parlamentar, mas também na CPI da Petrobras , que deve ser encerrada na próxima semana.
O cálculo é agir antes que aumente a pressão para convocá-lo para prestar depoimento sobre as contas que o Ministério Público da Suíça diz que ele e seus parentes possuem no país europeu.
Como a lista dos 21 titulares do Conselho já está fechada e seus membros só podem ser substituídos em caso de renúncia ou morte, a margem de manobra está nas vagas remanescentes de suplentes.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), indicou na quarta-feira, 14, os deputados Carlos Marun (MS) e Manoel Júnior (PB) por sugestão de Cunha, que nega a manobra.
"Quem indica é o líder do PMDB", disse o presidente. Marun é um dos defensores mais contundentes de Cunha, tanto no plenário quanto nas sessões da CPI da Petrobrás, onde alega a presunção de inocência de seu correligionário. Os suplentes participam dos debates, mas só votam na ausência dos titulares.
Aliados calculam que Cunha tem hoje entre 11 e 14 dos 21 votos do Conselho, sem contar com o do presidente José Carlos Araújo (PSD-BA), que só se manifesta em caso de empate.
No momento em que novas denúncias contra Cunha se somam às investigações da Lava Jato, a CPI da Petrobras se prepara para encerrar seus trabalhos. O parecer final será apresentado na segunda-feira, 19, e a votação do texto será na quinta, 22.