Plenário da Alerj: medidas já aprovadas trarão economia de R$ 26 milhões por ano (Thaisa Araújo/Alerj/Divulgação)
Agência Brasil
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 06h58.
Mesmo com o barulho de bombas e o cheiro de gás lacrimogêneo que podia ser sentido dentro do plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) por causa do confronto entre policiais e manisfestantes, os deputados estaduais deram início nesta terça-feira (6) à votação do pacote fiscal enviado pelo governo do estado.
No primeiro dia de votação, aprovaram projeto reduzindo em 30% os salários do governador, do vice, de secretários e subsecretários de estado, a partir de 2017. O salário do governador passa de R$ 21.868,14 para R$ 15.307,69.
Outra medida aprovada foi o fim da frota de carros oficiais a que tinham direito os 70 deputados da assembleia. Ela não será mais renovada e deverá ser extinta em dezembro de 2018. Os diretores da casa não terão direito a carro oficial já a partir da publicação da lei.
Também foi extinta a realização de Sessões Solenes fora do horário de expediente para diminuir o pagamento de horas-extras, bem como os coquetéis que eram custeados pela Alerj.
Essas três medidas representarão uma economia em torno de R$ 26 milhões por ano.
Nesta quarta-feira (7), estão previstas votações de quatro projetos, incluindo o que limita o subsídio do bilhete único a R$ 150 e o que acaba com isenção da tarifa da barca aos moradores de Ilha Grande e Paquetá.
Também será votada a proibição, por dez anos, de qualquer anistia aos devedores de impostos estaduais, além da mudança nas regras para o pagamento de precatórios.