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Alckmin veta volta das bandeiras aos estádios paulistas

Governador afirma que proibição é forma de prevenir cenas de violência nos estádios

Geraldo Alckmin não quer a volta das bandeiras de mastro (Milton Michida/Gov de SP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2011 às 15h34.

São Paulo - A tentativa de liberar a entrada de bandeiras com mastro nos estádios de futebol paulistas fracassou. O governador Geraldo Alckmin vetou o artigo do projeto de lei que permitia o retorno das bandeiras, de acordo com mensagem publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta quarta-feira.

Desde 1995, as torcidas de São Paulo são impedidas de utilizar bandeiras com mastros de bambu ou qualquer outro tipo de material nos estádios. Um projeto de lei do deputado Ênio Tatto, que também versava sobre outros assuntos, foi aprovado no final de agosto para que a situação fosse alterada.

Alckmin, porém, decidiu vetar o artigo sobre a liberação das bandeiras como forma de prevenir cenas de violência nos estádios de futebol paulistas, como os ocorridos em 1995, quando uma decisão de um torneio de juniores entre Palmeiras e São Paulo, no Estádio do Pacaembu, terminou com briga generalizada entre torcedores, com a morte de uma pessoa.

O projeto aprovado previa que os torcedores que portassem as bandeiras seriam cadastrados e pudessem ser punidos caso participassem de conflitos. A determinação, porém, não convenceu Alckmin, que levou em conta o argumento da Polícia Militar de que os mastros das bandeiras poderiam facilmente se transformar em armas perigosas em brigas entre torcedores.

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Desde 1995, as torcidas de São Paulo são impedidas de utilizar bandeiras com mastros de bambu ou qualquer outro tipo de material nos estádios. Um projeto de lei do deputado Ênio Tatto, que também versava sobre outros assuntos, foi aprovado no final de agosto para que a situação fosse alterada.

Alckmin, porém, decidiu vetar o artigo sobre a liberação das bandeiras como forma de prevenir cenas de violência nos estádios de futebol paulistas, como os ocorridos em 1995, quando uma decisão de um torneio de juniores entre Palmeiras e São Paulo, no Estádio do Pacaembu, terminou com briga generalizada entre torcedores, com a morte de uma pessoa.

O projeto aprovado previa que os torcedores que portassem as bandeiras seriam cadastrados e pudessem ser punidos caso participassem de conflitos. A determinação, porém, não convenceu Alckmin, que levou em conta o argumento da Polícia Militar de que os mastros das bandeiras poderiam facilmente se transformar em armas perigosas em brigas entre torcedores.

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