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Alckmin promete "suar a camisa" rumo ao 2º turno

Alckmin elogiou Rodrigo Maia e reforçou que o PSDB sempre teve "estima" pelos quadros do partido

Geraldo Alckmin: "O que nós vamos discutir é o futuro do Brasil. Eu tenho o que mostrar. Muitas vezes na política, entre o falar e o fazer há um abismo" (Germano Lüders/Site Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2018 às 16h13.

São Paulo - Ao comentar o lançamento da pré-candidatura de Rodrigo Maia ( DEM ) à Presidência da República, o governador paulista e pré-candidato pelo PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin , evitou polarizar com o presidente da Câmara e repetiu que "tem o que mostrar" na campanha.

Ainda de olho em uma aliança com o DEM, Alckmin elogiou Rodrigo Maia e reforçou que o PSDB sempre teve "estima" pelos quadros do partido. "É sempre bom mantermos diálogo, termos ponte, não é eleição só para presidente, temos para governador, senador, deputados."

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Alckmin relatou que conversou com o senador José Agripino (RN) e o parabenizou pelo trabalho feito no DEM. O governador disse que ligaria hoje para o prefeito de Salvador, ACM Neto, que assumiu o comando nacional da legenda.

Sobre o pré-candidato, Alckmin citou que Maia "é uma boa liderança dessa geração mais nova" e que os dois sempre conversam.

Segundo turno

Alckmin afirmou que vai "suar a camisa" para chegar ao segundo turno e que o povo é quem mais ganha com as candidaturas.

"O que nós vamos discutir é o futuro do Brasil. Eu tenho o que mostrar. Muitas vezes na política, entre o falar e o fazer há um abismo. Nós fizemos aqui em São Paulo num período muito difícil", disse o governador, quando perguntado sobre qual cenário aposta para o segundo turno.

Questionado se Maia "tem o que mostrar", Alckmin disse apenas que o presidente da Câmara é "um grande quadro" e se negou a responder quando a pergunta foi feita novamente.

Desconto

Antes de lançar sua pré-candidatura, Maia teceu críticas ao PSDB e a Alckmin, dizendo que a rejeição ao partido está prejudicando a imagem do governador. Sobre os comentários, o tucano afirmou que é preciso "dar um desconto" para o presidente da Câmara e que as declarações não diminuem o respeito que ele tem por Maia e pelo partido.

As declarações do governador foram dadas após cerimônia de lançamento da campanha "Trabalho sem assédio sexual", que promete combater o assédio nos órgãos da administração estadual.

 

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