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Alckmin espera R$ 230 milhões com concessão do Ibirapuera

O governo do Estado de São Paulo espera que entre as obras previstas estejam a instalação de ar condicionado, novos sanitários e sistema elétrico

Ginásio do Ibirapuera: a precariedade das instalações prejudica a realização de grandes eventos no complexo do Ibirapuera (Divulgação/Riot Games - Brasil/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2017 às 12h56.

São Paulo - O Governo do Estado de São Paulo anuncia nesta segunda-feira o chamamento público para apresentação de estudos da concessão do complexo esportivo do Ibirapuera, que contém 110 mil metros quadrados e abriga o ginásio do Ibirapuera, o estádio Ícaro de Castro Melo, o conjunto aquático Caio Pompeu de Toledo, o ginásio Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô.

A Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude espera que a iniciativa privada traga investimentos de R$ 230 milhões ao complexo.

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Entre as obras previstas estão a instalação de ar condicionado, novos sanitários e sistema elétrico. A proposta é de que o estádio Ícaro de Castro Mello, por exemplo, seja transformado em uma arena multiuso com capacidade para 20 mil pessoas e tecnologia para montagem e desmontagem.

"Nosso objetivo é transformar o Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães em uma referência na recepção aos mais variados eventos, atividades esportivas e tecnologia, tudo sem nenhum custo ao Estado" comentou o secretário de Esportes, Lazer e Juventude, Paulo Maiurino.

Em fevereiro, o Estado mostrou como a precariedade das instalações prejudicava a realização de grandes eventos no complexo do Ibirapuera.

As áreas mais afetadas eram a pista de atletismo e a piscina. A pista de atletismo do estádio Ícaro de Castro Melo, reformada recentemente, não pode receber competições oficiais, apenas treinos.

Já a piscina olímpica do Ibirapuera, reformada em 2013, tinha descolamento de azulejos desde meados de 2015, impossibilitando a realização de eventos. No início do ano, ela foi esvaziada para restauro.

De acordo com os administradores, a falha foi dos fornecedores da obra, que foi refeita sem custos adicionais. Na ocasião, o governo justificou a situação com a falta de patrocínios, devido à crise financeira e lentidão no processo de parcerias.

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