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Alckmin diz que PSDB não pode se apressar sobre seguir no governo

Governador de São Paulo disse nesta terça-feira que não é contra a saída do seu partido da base de apoio do governo do presidente Michel Temer

Geraldo Alckmin, sobre permanência do PSDB no governo: "o que eu defendo é que não podemos tomar decisão açodada" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin, sobre permanência do PSDB no governo: "o que eu defendo é que não podemos tomar decisão açodada" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 6 de junho de 2017 às 12h22.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça-feira que não é contra a saída do seu partido da base de apoio do governo do presidente Michel Temer, mas reassaltou que nenhuma decisão deve ser tomada apressadamente.

"Quem disse que eu sou contra a saída do PSDB", respondeu Alckmin a jornalistas durante evento da Febraban, ao ser perguntado sobre eventual discórdia dentro do partido, com parlamentares mais jovens defendendo a saída imediata, enquanto os líderes mais veteranos preferindo aguardar um pouco mais.

"O que eu defendo é que não podemos tomar decisão açodada", complementou Alckmin, dizendo que o partido vai aguardar o pronunciamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que nesta terça-feira reinicia o julgamento que pode resultar na cassação da chapa Dilma-Temer.

Na sexta-feira, Temer pediu ajuda ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para conter a rebelião da ala jovem do partido que defende o imediato desembarque do governo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, outro expoente tucano, também foi contactado recentemente para garantir a permanência do PSDB na base do governo.

"Ambos estão muito cautelosos, têm muita temperança olhando para o quadro atual", disse um tucano com trânsito com os dois e que conversou com eles recentemente.

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