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Alckmin ainda tem muito a crescer, diz Duarte Nogueira

Presidente estadual do PSDB disse que a aprovação positiva do governo mostra que ele ainda pode crescer até as eleições


	Geraldo Alckmin: governador possui 54% das intenções de voto em São Paulo
 (Marcelo Camargo/ABr)

Geraldo Alckmin: governador possui 54% das intenções de voto em São Paulo (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 18h28.

São Paulo - O presidente estadual do PSDB de São Paulo, Duarte Nogueira, afirmou nesta sexta-feira, 18, que a visão do presidente estadual do PT, Emídio de Souza, sobre a última pesquisa Datafolha "é equivocada" e que a aprovação positiva do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) mostra que ele ainda pode crescer até as eleições.

"Ao contrário do que ele disse o governador ainda tem muito a crescer visto que 84% dos entrevistados avaliam positivamente seu governo, somando os que acham ótimo, bom e regular", disse.

Segundo a pesquisa Datafolha, divulgada ontem, Alckmin possui 54% das intenções de voto no Estado, contra 16% de Paulo Skaf (PMDB) e 4% de Alexandre Padilha (PT).

Durante caminhada ao lado de Padilha, hoje pela manhã, na região central de São Paulo, Emídio afirmou que desempenho de Alckmin na pesquisa já era esperado e a trajetória dele deve ser de queda.

"Alckmin começou no teto, como sempre começa, é natural", afirmou. "Ele não tem pra onde crescer, é dai pra baixo", completou.

Para Nogueira, a postura do petista não respeita a opinião que os eleitores estão expressando na pesquisa.

"Essa fala de desdém em relação à pesquisa é um desrespeito inicial ao eleitor. É um discurso de um partido cujo candidato não conseguiu decolar, de um candidato próximo a inviabilidade", afirmou.

De acordo com o tucano, após o início das propaganda eleitoral gratuita, Alckmin vai terá ainda mais chances de crescer.

"Ao contrário dele, o governo de São Paulo não gasta com publicidade e vai ter o horário eleitoral para mostras o trabalho feito e crescer mais", diz.

Duarte afirma que o potencial de Alckmin pode chegar a um patamar próximo de 80%. "Tem uma margem de crescimento muito grande além dos 54% que o governador já apresentou. Esse patamar, na verdade, representa 69% dos votos válidos", afirma.

Nogueira rebateu ainda a afirmação feita por Emídio de que a disputa entre o senador Eduardo Suplicy (PT) e o ex-governador José Serra (PSDB) vai "encerrar a carreira" do tucano.

"Não me parece o que a primeira pesquisa mostrou. Suplicy é senador há 24 anos e o Serra, que foi senador por apenas um mandato, já esta na frente dele."

De acordo com a pesquisa Datafolha, publicada ontem, Serra lidera com 34% das intenções de voto e Suplicy está em segundo lugar, com 29%. "O presidente do PT está analisando inadequadamente o resultado da pesquisa", afirmou.

Nogueira comentou também as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante o ato político com Padilha afirmou que o PT foi o partido que mais criou mecanismos para combater a corrupção e que o tema será debatido durante essa campanha.

"A gente não debate corrupção, a gente enfrenta e pune, que é o que o poder judiciário fez com os mensaleiros do partido dele."

O tucano disse que diante do pior desempenho de largada do PT em eleições estaduais em São Paulo, Padilha precisaria reiniciar a campanha. "Como o candidato tem inviabilidade eleitoral a única coisa é dar um Control, Alt e del para reiniciar a campanha."

Nogueira rebateu também as promessas de Padilha, que disse que se eleito fará em quatro anos as obras indicadas pela Sabesp há dez anos e que tem afirmado que a crise hídrica no Estado é um resultado de falta de planejamento.

"Quem fechou 13.500 leitos dos SUS nos últimos três anos e fez a Aids aumentar ao invés de diminuir não pode falar de planejamento. Ele não fez isso quando ministro", afirmou.

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