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Padrão Dilma na eleição é baixar o nível, diz Albuquerque

Sobre o ataque de Aécio em relação ao irmão de Dilma, Igor Rousseff, deputado disse que não foi uma iniciativa de prejudicar o nível do debate, mas de responder

Albuquerque: "O que me anima é ver agora a presidenta confiando nas informações do Paulo Roberto" (Reprodução/Facebook/Beto Albuquerque)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 15h54.

São Paulo - O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi vice na chapa presidencial de Marina Silva e é um dos principais articuladores do apoio do PSB a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, afirmou que o baixo nível do debate de quinta-feira, 16, no SBT, se deu principalmente por iniciativa da presidente Dilma Rousseff (PT).

"A deliberação de baixar o nível do debate não tem partido nem de nós, quando estávamos na disputa, nem do Aécio. Isso tem sido uma marca registrada, desde o primeiro turno, da candidata Dilma Rousseff, de fazer só ataques, de desconstruir honras, personalidades e programas de governo. Esse é o padrão Dilma na eleição: baixar o nível."

Sobre o ataque de Aécio em relação ao irmão de Dilma, Igor Rousseff, que foi um dos pontos mais polêmicos do debate, Beto disse que não foi uma iniciativa de prejudicar o nível do debate, mas de responder.

"Seria ridículo imaginar que você deva apanhar calado, ainda mais sob uma acusação de nepotismo sobre voluntariado", afirmou.

Ao ser questionado sobre parentes nomeados em seu governo em Minas Gerais, Aécio disse que sua irmã, Andrea, foi voluntária na área de comunicação do governo estadual, enquanto o irmão de Dilma teria sido contratado pelo correligionário da presidente, Fernando Pimentel, na prefeitura de Belo Horizonte, onde teria recebido salário sem trabalhar.

"É importante botar os pingos nos 'is', senão parece que só os outros estão errados. Isso (a acusação contra Igor) desautorizou um pouco esse discurso virulento que a dona Dilma vem fazendo desde o primeiro turno."

O deputado falou também sobre a menção colocada por Dilma envolvendo Sérgio Guerra.

O ex-presidente nacional do PSDB, morto no início do ano, foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) sobre suposto esquema de lavagem de dinheiro na estatal.

Beto repetiu o que o próprio Aécio tinha respondido a Dilma no debate.

"O que me anima é ver agora a presidenta confiando nas informações do Paulo Roberto. Acho que ela deu um passo adiante, passou a reconhecer a veracidade dessas informações", ironizou.

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São Paulo - O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi vice na chapa presidencial de Marina Silva e é um dos principais articuladores do apoio do PSB a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, afirmou que o baixo nível do debate de quinta-feira, 16, no SBT, se deu principalmente por iniciativa da presidente Dilma Rousseff (PT).

"A deliberação de baixar o nível do debate não tem partido nem de nós, quando estávamos na disputa, nem do Aécio. Isso tem sido uma marca registrada, desde o primeiro turno, da candidata Dilma Rousseff, de fazer só ataques, de desconstruir honras, personalidades e programas de governo. Esse é o padrão Dilma na eleição: baixar o nível."

Sobre o ataque de Aécio em relação ao irmão de Dilma, Igor Rousseff, que foi um dos pontos mais polêmicos do debate, Beto disse que não foi uma iniciativa de prejudicar o nível do debate, mas de responder.

"Seria ridículo imaginar que você deva apanhar calado, ainda mais sob uma acusação de nepotismo sobre voluntariado", afirmou.

Ao ser questionado sobre parentes nomeados em seu governo em Minas Gerais, Aécio disse que sua irmã, Andrea, foi voluntária na área de comunicação do governo estadual, enquanto o irmão de Dilma teria sido contratado pelo correligionário da presidente, Fernando Pimentel, na prefeitura de Belo Horizonte, onde teria recebido salário sem trabalhar.

"É importante botar os pingos nos 'is', senão parece que só os outros estão errados. Isso (a acusação contra Igor) desautorizou um pouco esse discurso virulento que a dona Dilma vem fazendo desde o primeiro turno."

O deputado falou também sobre a menção colocada por Dilma envolvendo Sérgio Guerra.

O ex-presidente nacional do PSDB, morto no início do ano, foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) sobre suposto esquema de lavagem de dinheiro na estatal.

Beto repetiu o que o próprio Aécio tinha respondido a Dilma no debate.

"O que me anima é ver agora a presidenta confiando nas informações do Paulo Roberto. Acho que ela deu um passo adiante, passou a reconhecer a veracidade dessas informações", ironizou.

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