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Ala majoritária do PT é ampliada e cobra cargos

A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) foi ampliada e pretende usar sua força para ocupar mais cargos no governo

Dilma e Lula: descontente com a perda de influência no governo, a corrente de Lula já articula uma reação (Nelson Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 08h55.

Brasília - Após perder cargos importantes na "cozinha" do Palácio do Planalto, a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT , foi ampliada e pretende usar sua força para ocupar mais cargos no governo Dilma Rousseff .

A estratégia de ocupação de espaços inclui agora a tendência PT de Lutas e de Massa, que foi extinta e se incorporou à CNB, grupo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar de hegemônica no partido, a Construindo um Novo Brasil está rachada nos Estados e, no segundo mandato de Dilma, não comanda mais a Secretaria-Geral da Presidência nem a Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação política do governo com o Congresso.

As duas pastas são controladas hoje pela corrente Democracia Socialista, considerada de "esquerda" no espectro ideológico do PT, e adversária da CNB.

Descontente com a perda de influência no governo, a corrente de Lula já articula uma reação. Em reunião realizada ontem com o presidente do PT, Rui Falcão, deputados e senadores da CNB fizeram uma radiografia dos cargos em bancos públicos e no segundo escalão.

Queixaram-se de que não são ouvidos por Dilma e, mais uma vez, reclamaram do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que, embora seja da corrente majoritária, é visto no partido como "independente".

Integrada por Jilmar Tatto, secretário dos Transportes, a PTLM foi decisiva para a eleição de Falcão à presidência do PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - Após perder cargos importantes na "cozinha" do Palácio do Planalto, a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no PT , foi ampliada e pretende usar sua força para ocupar mais cargos no governo Dilma Rousseff .

A estratégia de ocupação de espaços inclui agora a tendência PT de Lutas e de Massa, que foi extinta e se incorporou à CNB, grupo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar de hegemônica no partido, a Construindo um Novo Brasil está rachada nos Estados e, no segundo mandato de Dilma, não comanda mais a Secretaria-Geral da Presidência nem a Secretaria de Relações Institucionais, responsável pela articulação política do governo com o Congresso.

As duas pastas são controladas hoje pela corrente Democracia Socialista, considerada de "esquerda" no espectro ideológico do PT, e adversária da CNB.

Descontente com a perda de influência no governo, a corrente de Lula já articula uma reação. Em reunião realizada ontem com o presidente do PT, Rui Falcão, deputados e senadores da CNB fizeram uma radiografia dos cargos em bancos públicos e no segundo escalão.

Queixaram-se de que não são ouvidos por Dilma e, mais uma vez, reclamaram do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que, embora seja da corrente majoritária, é visto no partido como "independente".

Integrada por Jilmar Tatto, secretário dos Transportes, a PTLM foi decisiva para a eleição de Falcão à presidência do PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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