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Ainda sem acordo sobre dívidas, Temer cancela reunião

A renegociação das dívidas dos estados, que já ultrapassaram R$ 400 bilhões, ameaça se tornar uma nova bomba orçamentária para o governo

Michel Temer: a ideia de Temer era aproveitar o encontro para pedir aos governadores que ajudem no controle dos gastos públicos (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 20h02.

Brasília - Ainda costurando um acordo para a renegociação de dívidas dos Estados , o presidente em exercício, Michel Temer , decidiu cancelar a reunião que pretendia fazer nesta quinta, 9, com governadores no Palácio do Planalto.

O encontro havia sido confirmado por diversos interlocutores do presidente em exercício.

A assessoria de imprensa do Planalto, entretanto, alega que a reunião não tinha sido agendada e amanhã, provavelmente, Temer receberá os governadores do Pará, Simão Jatene, e do Tocantins, Marcelo Miranda.

Nesta quarta, 8, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, afirmou que veio se encontrar com Temer hoje "pois não poderia estar amanhã".

A renegociação das dívidas dos estados, que já ultrapassaram R$ 400 bilhões, ameaça se tornar uma nova bomba orçamentária para o governo.

A ideia de Temer era aproveitar o encontro para pedir aos governadores que ajudem no controle dos gastos públicos, evitando novos aumentos de despesas.

A justificativa usada por ele seria a de que o controle de gastos poderia ser mais um ingrediente para animar os empresários e o mercado externo em relação ao que poderá mudar na economia do País.

Segundo Sartori, Temer anunciou que "na próxima semana" deverá ter definição sobre negociação de dívidas dos estados e que agora está nas mãos do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a definição dos pontos do acordo final.

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A assessoria de imprensa do Planalto, entretanto, alega que a reunião não tinha sido agendada e amanhã, provavelmente, Temer receberá os governadores do Pará, Simão Jatene, e do Tocantins, Marcelo Miranda.

Nesta quarta, 8, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, afirmou que veio se encontrar com Temer hoje "pois não poderia estar amanhã".

A renegociação das dívidas dos estados, que já ultrapassaram R$ 400 bilhões, ameaça se tornar uma nova bomba orçamentária para o governo.

A ideia de Temer era aproveitar o encontro para pedir aos governadores que ajudem no controle dos gastos públicos, evitando novos aumentos de despesas.

A justificativa usada por ele seria a de que o controle de gastos poderia ser mais um ingrediente para animar os empresários e o mercado externo em relação ao que poderá mudar na economia do País.

Segundo Sartori, Temer anunciou que "na próxima semana" deverá ter definição sobre negociação de dívidas dos estados e que agora está nas mãos do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a definição dos pontos do acordo final.

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