Água do Vale do Ribeira só chega à capital em 2018
Obra da Sabesp vai trazer 4,7 mil litros de água por segundo da bacia do Rio Ribeira para a Região Metropolitana de São Paulo
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 20h36.
Sorocaba (SP) - Uma obra da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) vai trazer 4,7 mil litros de água por segundo da bacia do Rio Ribeira para a Região Metropolitana de São Paulo, que enfrenta crise no abastecimento. O problema é que o sistema só deve ficar pronto em 2018, dois anos mais tarde que a previsão inicial.
A captação será feita na represa Cachoeira do França, formada pelo rio Juquiá, entre Juquitiba e Ibiúna, no Vale do Ribeira, a cem quilômetros da capital. A água será bombeada para vencer um desnível de 300 metros na Serra da Paranapiacaba e atenderá 1,5 milhão de moradores de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.
A obra ainda está na fase de instalação dos canteiros. O investimento de R$ 2,2 bilhões será das construtoras Camargo Correa e Andrade Gutierrez, através de contrato de Parceria Público-Privada (PPP) assinado com a Sabesp. O novo sistema será interligado aos que já abastecem a Grande São Paulo. O último a ser criado foi o Alto Tietê, concluído em 1993.
A falta de chuvas e o calor colocam a capital e a região metropolitana em risco de racionamento. Nesta segunda-feira, 3, o nível do Sistema Cantareira estava em 21,4% da capacidade - há uma semana era de 23,1%. Já o do Alto Tietê caiu de 45,6% para 43,9%. De acordo com a Sabesp, os níveis não param de baixar, quando deveriam subir, já que este é o período de chuvas mais intensas.
Interior
No interior, municípios abastecidos pela Sabesp no Médio Tietê e na região central do Estado já enfrentam problemas de abastecimento, mas a companhia ainda não prevê bônus para quem reduzir o consumo. A medida, que prevê desconto de até 30% para quem cortar até 20% no consumo de água, vale apenas para os municípios abastecidos pelo Sistema Cantareira, que atende as regiões central e norte da capital. Isso porque, segundo a Sabesp, os demais sistemas ainda têm reserva de água em nível satisfatório. Na capital, o incentivo valerá deste mês até setembro e será calculado com base na média de consumo dos últimos 12 meses.
Sorocaba (SP) - Uma obra da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) vai trazer 4,7 mil litros de água por segundo da bacia do Rio Ribeira para a Região Metropolitana de São Paulo, que enfrenta crise no abastecimento. O problema é que o sistema só deve ficar pronto em 2018, dois anos mais tarde que a previsão inicial.
A captação será feita na represa Cachoeira do França, formada pelo rio Juquiá, entre Juquitiba e Ibiúna, no Vale do Ribeira, a cem quilômetros da capital. A água será bombeada para vencer um desnível de 300 metros na Serra da Paranapiacaba e atenderá 1,5 milhão de moradores de Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.
A obra ainda está na fase de instalação dos canteiros. O investimento de R$ 2,2 bilhões será das construtoras Camargo Correa e Andrade Gutierrez, através de contrato de Parceria Público-Privada (PPP) assinado com a Sabesp. O novo sistema será interligado aos que já abastecem a Grande São Paulo. O último a ser criado foi o Alto Tietê, concluído em 1993.
A falta de chuvas e o calor colocam a capital e a região metropolitana em risco de racionamento. Nesta segunda-feira, 3, o nível do Sistema Cantareira estava em 21,4% da capacidade - há uma semana era de 23,1%. Já o do Alto Tietê caiu de 45,6% para 43,9%. De acordo com a Sabesp, os níveis não param de baixar, quando deveriam subir, já que este é o período de chuvas mais intensas.
Interior
No interior, municípios abastecidos pela Sabesp no Médio Tietê e na região central do Estado já enfrentam problemas de abastecimento, mas a companhia ainda não prevê bônus para quem reduzir o consumo. A medida, que prevê desconto de até 30% para quem cortar até 20% no consumo de água, vale apenas para os municípios abastecidos pelo Sistema Cantareira, que atende as regiões central e norte da capital. Isso porque, segundo a Sabesp, os demais sistemas ainda têm reserva de água em nível satisfatório. Na capital, o incentivo valerá deste mês até setembro e será calculado com base na média de consumo dos últimos 12 meses.