Agricultura exonera servidores envolvidos na Carne Fraca
Funcionários são acusados de participar de esquema criminoso descoberto na operação Carne Fraca, da Polícia Federal
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de março de 2017 às 08h37.
Brasília - O Ministério da Agricultura exonerou Gil Bueno de Magalhães e Júlio César Carneiro dos cargos de superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento que ocupavam nos Estados do Paraná e de Goiás, respectivamente.
Eles são acusados de participar do esquema criminoso descoberto pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, que investiga o pagamento de propina por frigoríficos a fiscais públicos para obtenção irregular de licenças sanitárias.
As portarias de exoneração estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 20, e foram assinadas pelo secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, ainda na última sexta-feira, dia 17, quando a operação foi deflagrada.
Também vieram publicadas no Diário Oficial desta segunda outras nove portarias com a dispensa de servidores que exerciam funções gratificadas no âmbito do Ministério da Agricultura no Paraná, Goiás e Minas Gerais, todos supostamente envolvidos nas irregularidades investigadas.
Na sexta-feira, Novacki anunciou a destituição de 33 servidores citados na operação. A dispensa do restante dos servidores deve ser formalizada nos próximos dias.