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Agnelo aceita abrir sigilos bancário e telefônico à CPMI

O governador do DF foi aplaudido por muitos integrantes da comissão ao fazer o anúncio

Em seu depoimento à CPMI, Agnelo disse que não houve favorecimento da empresa Delta Construções investigada pela Polícia Federal como parte do suposto esquema criminoso (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2012 às 15h59.

Brasília - Ao informar à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira que abria seus sigilos bancário, fiscal e telefônico, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, foi aplaudido por muitos integrantes da comissão. Ontem (12), parlamentares do PSDB reagiram quando o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), pediu ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) que abrisse seus sigilos telefônicos e de mensagens.

Agnelo ofereceu seus dados pessoais no final de sua explanação inicial. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) elogiou a atitude. "Com isso, Agnelo mostrou que não tem nada a esconder", destacou. O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) retrucou: "Não adianta dizer que abre os sigilos sem assinar o termo."

Em seguida, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) encerrou a discussão dando a palavra ao relator para iniciar os questionamentos.

Em seu depoimento à CPMI, Agnelo disse que não houve favorecimento da empresa Delta Construções investigada pela Polícia Federal como parte do suposto esquema criminoso comandado pelo empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele acusou o grupo liderado por Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) de persegui-lo politicamente para poder ter controle dos serviços de limpeza urbana da capital.

O governador foi convocado, na condição de testemunha, para explicar as condições em que foram firmados contratos do Distrito Federal com a empresa Delta Construções, apontada pela Polícia Federal como uma das empresas que servia à organização criminosa comandada por Cachoeira.

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Agnelo ofereceu seus dados pessoais no final de sua explanação inicial. O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) elogiou a atitude. "Com isso, Agnelo mostrou que não tem nada a esconder", destacou. O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) retrucou: "Não adianta dizer que abre os sigilos sem assinar o termo."

Em seguida, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) encerrou a discussão dando a palavra ao relator para iniciar os questionamentos.

Em seu depoimento à CPMI, Agnelo disse que não houve favorecimento da empresa Delta Construções investigada pela Polícia Federal como parte do suposto esquema criminoso comandado pelo empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Ele acusou o grupo liderado por Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) de persegui-lo politicamente para poder ter controle dos serviços de limpeza urbana da capital.

O governador foi convocado, na condição de testemunha, para explicar as condições em que foram firmados contratos do Distrito Federal com a empresa Delta Construções, apontada pela Polícia Federal como uma das empresas que servia à organização criminosa comandada por Cachoeira.

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