Brasil

Agência pedirá à Sabesp esclarecimento sobre pressão da água

A Arsesp pedirá esclarecimentos à Sabesp sobre as declarações do presidente da estatal, que reconheceu não seguir as normas de pressão de água


	Sabesp: a agência não tem poder de impor qualquer tipo de sanção ao governo paulista
 (Divulgação)

Sabesp: a agência não tem poder de impor qualquer tipo de sanção ao governo paulista (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 19h25.

São Paulo - A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) pedirá esclarecimentos à Sabesp sobre as declarações do presidente da estatal paulista da água, Jerson Kelman, que reconheceu nesta quarta-feira não seguir as normas de pressão de água recomendadas pelas Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN).

Os critérios definidos pelo órgão estabelecem que a pressão deve ser de, no mínimo, 10 metros de coluna de água para que seja possível encher as caixas dos usuários. Em algumas regiões da cidade esse volume chega atualmente a 1 metro.

"Quando se aplica o redutor de pressão em algumas horas do dia há pontos da rede que obviamente não têm a pressão exigida pela ABNT para condições normais. Não estamos em situação normal. A alternativa para isso seria o rodízio, que é mais sacrificante para a população", afirmou Kelman.

O dirigente da estatal foi questionado hoje pelos vereadores paulistanos da CPI que investiga as ações da Sabesp na crise hídrica.

O governador Geraldo Alckmin afirmou em dezembro do ano passado que a Sabesp seguia as normas da ABNT. Apesar do pedido, a agência não tem poder de impor qualquer tipo de sanção ao governo paulista.

Acompanhe tudo sobre:Águacidades-brasileirasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasMetrópoles globaisSabespSaneamentosao-pauloServiços

Mais de Brasil

'Abin Paralela': PF cumpre mandados contra suspeitos de ameaçar Estado Democrático de Direito

Massa de ar polar causa geadas e onda de frio no Sul; chuvas fracas em SP e RJ; veja previsão

Desigualdade no Brasil deve ser combatida com responsabilidade fiscal, aponta Armínio Fraga

Nunes tem 26%, Boulos, 25%, e Marçal, 11%, aponta agregador EXAME/IDEIA

Mais na Exame