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Aécio questiona atos em que Dilma se defende de impeachment

Senador anunciou que o PSDB vai entrar com ação para impedir que a presidente Dilma use eventos públicos para se defender do impeachment

Aécio Neves: "Essa defesa deve se ater no âmbito pessoal e partidário da presidente", disse o senador (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 19h30.

Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), anunciou nesta quinta-feira, 10, que o partido vai entrar nesta sexta-feira, 11, com uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para impedir que a presidente Dilma Rousseff use espaços ou eventos públicos para se defender do processo de impeachment.

"Vamos entrar com uma ação para impedir que a presidente continue usando o Palácio do Planalto para defender-se de acusações que são feitas a ela quanto ao impeachment", afirmou.

Para Aécio, o impeachment é uma questão pessoal e não de Estado. Na interpretação do tucano, a presidente não deve discursar ou convocar reuniões relacionadas a sua defesa no processo de impeachment no Palácio do Planalto.

Ele citou como exemplo a reunião realizada na última segunda-feira, 7, entre a presidente e juristas, que assinaram manifesto contra o impeachment. O encontro aconteceu no Palácio do Planalto.

"Essa defesa deve se ater no âmbito pessoal e partidário da presidente. Utilizar, como assistimos nesse convescote dos chamados juristas, o Planalto e os inúmeros eventos oficiais bancados pela estrutura do Estado para defender-se é mais uma incorreção da presidente e vamos solicitar que a PGR se manifeste", afirmou.

O questionamento de Aécio Neves é o mesmo levantado por ele no período eleitoral de 2014, quando também demonstrou insatisfação com as entrevistas da presidente, e então candidata, em eventos oficiais e no interior do Palácio do Planalto.

À época, Aécio argumentava que a presidente não deveria fazer propaganda política em compromissos de Estado, no palácio presidencial ou na residência oficial.

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"Vamos entrar com uma ação para impedir que a presidente continue usando o Palácio do Planalto para defender-se de acusações que são feitas a ela quanto ao impeachment", afirmou.

Para Aécio, o impeachment é uma questão pessoal e não de Estado. Na interpretação do tucano, a presidente não deve discursar ou convocar reuniões relacionadas a sua defesa no processo de impeachment no Palácio do Planalto.

Ele citou como exemplo a reunião realizada na última segunda-feira, 7, entre a presidente e juristas, que assinaram manifesto contra o impeachment. O encontro aconteceu no Palácio do Planalto.

"Essa defesa deve se ater no âmbito pessoal e partidário da presidente. Utilizar, como assistimos nesse convescote dos chamados juristas, o Planalto e os inúmeros eventos oficiais bancados pela estrutura do Estado para defender-se é mais uma incorreção da presidente e vamos solicitar que a PGR se manifeste", afirmou.

O questionamento de Aécio Neves é o mesmo levantado por ele no período eleitoral de 2014, quando também demonstrou insatisfação com as entrevistas da presidente, e então candidata, em eventos oficiais e no interior do Palácio do Planalto.

À época, Aécio argumentava que a presidente não deveria fazer propaganda política em compromissos de Estado, no palácio presidencial ou na residência oficial.

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