Aécio negocia apoio com Paulino e Rogério Magri
Presidente do PSDB apresentou quais serão seus principais aliados na tentativa de conquistar espaço no movimento sindical
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2013 às 19h48.
Brasília - O presidente do PSDB e provável candidato à presidência da República, senador Aécio Neves (MG), apresentou nesta terça-feira, 26, quais serão seus principais aliados na tentativa de conquistar espaço no movimento sindical: o deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), e o ex-ministro do Trabalho Antonio Rogério Magri.
Eles estiveram nesta terça-feira em um almoço que reuniu parte da bancada do Solidariedade e 45 dirigentes da Força Sindical, central que representa grandes contingentes de trabalhadores do setor produtivo, como o calçadista, de transportes, eletroeletrônicos e de alimentos.
Magri foi ministro do Trabalho de Fernando Collor (1990/1992) e se notabilizou por frases que chamaram a atenção por neologismo como o "imexível" - já adotado por dicionários - ou por comparar sua cachorra a um ser humano.
Aos 73 anos, é consultor sindical e disse ontem que fará campanha por Aécio. "Sou amigo dele há muito tempo e tenho certeza de que fará o melhor pelos trabalhadores", afirmou. Quando era ministro, Magri disse que não havia perigo de alguém mexer no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). E criou a famosa expressão: "O FGTS é imexível". Agora, que já passou dos 70 anos, pensa em ser "imorrível". "Estou firme, imexível e se continuar desse jeito, imorrível", declarou.
O ex-ministro disse que hoje presta assessoria à Força Sindical e à União Geral dos Trabalhadores (UGT). "Rodo o País trocando minha experiência de dirigente sindical e de ministro com a juventude trabalhadora". Durante o governo de Collor, ele foi acusado de ter desviado U$ 30 mil (cerca de R$ 65 mil hoje) de uma obra do Canal da Maternidade, em Rio Branco, no Agre, e chegou a ser condenado pela Justiça Federal a dois anos de prisão. Mas, segundo Magri, ele mesmo não sabe em que pé está o processo. "Já se passaram mais de vinte anos. Não sei o que aconteceu", disse ele. "Foi uma acusação injusta e com valores tão distantes dos que aparecem nos escândalos de hoje. Acho que deu em nada".
Apesar de o Solidariedade ter decidido que só em março dirá se vai apoiar Aécio Neves ou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o tucano saiu satisfeito do encontro. Indagado se estava convencido de que atrairia o partido para sua campanha, tirando-o de Eduardo Campos, Aécio respondeu: "Eu acho que está redondo, não está?" Para Aécio, foi o encontro mais proveitoso que teve com um partido até agora. "Vamos chegar lá. Vamos para o segundo turno. Com o apoio do Solidariedade e da Força Sindical vamos governar o Brasil", disse ele.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a central não fechará uma posição a favor deste ou daquele candidato de oposição. "A central é democrática. Cada um é livre para apoiar quem quiser". Quanto ao Solidariedade, Paulo da Força lembrou que no partido há apoiadores de Aécio e de Eduardo Campos. A maioria tende a ficar com a Aécio e é liderada pelo próprio Paulinho e pelo líder da bancada na Câmara, Fernando Francischini (PR). Entre os que defendem o apoio a Campos está o deputado Domingos Dutra (MA), ex-PT. Ele não foi à reunião.
Brasília - O presidente do PSDB e provável candidato à presidência da República, senador Aécio Neves (MG), apresentou nesta terça-feira, 26, quais serão seus principais aliados na tentativa de conquistar espaço no movimento sindical: o deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), e o ex-ministro do Trabalho Antonio Rogério Magri.
Eles estiveram nesta terça-feira em um almoço que reuniu parte da bancada do Solidariedade e 45 dirigentes da Força Sindical, central que representa grandes contingentes de trabalhadores do setor produtivo, como o calçadista, de transportes, eletroeletrônicos e de alimentos.
Magri foi ministro do Trabalho de Fernando Collor (1990/1992) e se notabilizou por frases que chamaram a atenção por neologismo como o "imexível" - já adotado por dicionários - ou por comparar sua cachorra a um ser humano.
Aos 73 anos, é consultor sindical e disse ontem que fará campanha por Aécio. "Sou amigo dele há muito tempo e tenho certeza de que fará o melhor pelos trabalhadores", afirmou. Quando era ministro, Magri disse que não havia perigo de alguém mexer no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). E criou a famosa expressão: "O FGTS é imexível". Agora, que já passou dos 70 anos, pensa em ser "imorrível". "Estou firme, imexível e se continuar desse jeito, imorrível", declarou.
O ex-ministro disse que hoje presta assessoria à Força Sindical e à União Geral dos Trabalhadores (UGT). "Rodo o País trocando minha experiência de dirigente sindical e de ministro com a juventude trabalhadora". Durante o governo de Collor, ele foi acusado de ter desviado U$ 30 mil (cerca de R$ 65 mil hoje) de uma obra do Canal da Maternidade, em Rio Branco, no Agre, e chegou a ser condenado pela Justiça Federal a dois anos de prisão. Mas, segundo Magri, ele mesmo não sabe em que pé está o processo. "Já se passaram mais de vinte anos. Não sei o que aconteceu", disse ele. "Foi uma acusação injusta e com valores tão distantes dos que aparecem nos escândalos de hoje. Acho que deu em nada".
Apesar de o Solidariedade ter decidido que só em março dirá se vai apoiar Aécio Neves ou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o tucano saiu satisfeito do encontro. Indagado se estava convencido de que atrairia o partido para sua campanha, tirando-o de Eduardo Campos, Aécio respondeu: "Eu acho que está redondo, não está?" Para Aécio, foi o encontro mais proveitoso que teve com um partido até agora. "Vamos chegar lá. Vamos para o segundo turno. Com o apoio do Solidariedade e da Força Sindical vamos governar o Brasil", disse ele.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a central não fechará uma posição a favor deste ou daquele candidato de oposição. "A central é democrática. Cada um é livre para apoiar quem quiser". Quanto ao Solidariedade, Paulo da Força lembrou que no partido há apoiadores de Aécio e de Eduardo Campos. A maioria tende a ficar com a Aécio e é liderada pelo próprio Paulinho e pelo líder da bancada na Câmara, Fernando Francischini (PR). Entre os que defendem o apoio a Campos está o deputado Domingos Dutra (MA), ex-PT. Ele não foi à reunião.