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Aécio não é mudança, é alternância, diz governador da Bahia

Jaques Wagner está reunido com governadores, senadores e deputados da base aliada de Dilma Rousseff, onde grupo avalia estratégia petista para segundo turno


	Jaques Wagner: governador disse que Aécio foi o vencedor do primeiro turno
 (Denis Ribeiro)

Jaques Wagner: governador disse que Aécio foi o vencedor do primeiro turno (Denis Ribeiro)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 16h54.

Brasília - O governador da Bahia Jaques Wagner (PT), que conseguiu eleger no primeiro turno o seu sucessor, Rui Costa (PT), afirmou nesta terça-feira que o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, não representa a mudança desejada por parte dos eleitores.

"O Aécio não pode ser mudança, ele pode ser uma alternância de poder", disse, em referência à polarização entre o PT-PSDB dos últimos 20 anos.

Wagner está reunido com outros governadores, senadores e deputados da base aliada de Dilma Rousseff em Brasília, onde o grupo avalia a estratégia petista para o segundo turno.

O governador disse que Aécio foi o vencedor do primeiro turno.

"Vamos ser francos: quem venceu a Marina Silva (PSB) não foi a Dilma, foi o Aécio", afirmou.

Apesar do reconhecimento, Wagner disse que durante o primeiro turno "quem ficou com mais raiva da Marina foi o Aécio", por ser ultrapassado pela socialista até a última semana de votação, quando virou o placar e derrotou a candidata.

Por isso, segundo o governador, Aécio "desconstruiu" a candidatura de Marina no programa eleitoral.

Wagner também afirmou que Dilma pode ampliar a vantagem de 3 milhões de votos que teve sobre o tucano no primeiro turno.

"Dilma pode ampliar vantagem no segundo turno para 3,5 milhões de votos", afirmou.

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