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Eu me autointitulo candidato do agronegócio, diz Aécio

A declaração ocorre após uma série de críticas de líderes do setor ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à reeleição

Aécio Neves: "Eu tenho muito orgulho de me intitular o candidato do agronegócio, o agronegócio produtivo que gera renda, empregos, divisas ao Brasil" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 15h33.

Ribeirão Preto - O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), pré-candidato a presidente da República, disse nesta quarta-feira, ao chegar à Agrishow, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que se autointitula "o candidato do agronegócio ".

A declaração ocorre após uma série de críticas de líderes do setor ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à reeleição, e da cobrança de projetos efetivos por parte dos candidatos à sucessão.

"Eu tenho muito orgulho de me intitular o candidato do agronegócio, o agronegócio produtivo que gera renda, empregos, divisas ao Brasil", disse Aécio, que foi aplaudido por vários líderes do setor ao chegar à feira em Ribeirão Preto.

De acordo com o senador, a Agrishow é um retrato do país "que dá certo, do Brasil que empreende, que sustenta outros setores".

Na avaliação de Aécio, o Brasil, mesmo com indicadores extremamente baixos, ainda cresce com vigor do agronegócio.

O tucano repetiu que os setores agrícola e pecuário no Brasil são extremamente eficientes da porteira para dentro, mas sofrem com os problemas logísticos, além da tributação e do seguro rural "ineficiente".

Ele defendeu a execução de uma política externa mais ousada que abra novos mercados. O presidenciável citou ainda a crise no setor produtivo de açúcar e etanol, o qual, segundo ele, foi "desmontado" pelo atual governo, com o fechamento de dezenas de usinas.

Por fim, Aécio ironizou a ausência de Dilma na Agrishow - ela esteve apenas como pré-candidata em 2010 - e prometeu que, se eventualmente for eleito presidente, estará na feira todos os anos.

A ironia se estendeu ainda à provável ida de Dilma no sábado à Expozebu, em Uberaba, Minas Gerais, Estado que foi governado por Aécio.

"Desde que se apresentou como pré-candidata ela voltou a ir a Minas e lá será bem recebida com a hospitalidade tradicional", concluiu.

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A declaração ocorre após uma série de críticas de líderes do setor ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à reeleição, e da cobrança de projetos efetivos por parte dos candidatos à sucessão.

"Eu tenho muito orgulho de me intitular o candidato do agronegócio, o agronegócio produtivo que gera renda, empregos, divisas ao Brasil", disse Aécio, que foi aplaudido por vários líderes do setor ao chegar à feira em Ribeirão Preto.

De acordo com o senador, a Agrishow é um retrato do país "que dá certo, do Brasil que empreende, que sustenta outros setores".

Na avaliação de Aécio, o Brasil, mesmo com indicadores extremamente baixos, ainda cresce com vigor do agronegócio.

O tucano repetiu que os setores agrícola e pecuário no Brasil são extremamente eficientes da porteira para dentro, mas sofrem com os problemas logísticos, além da tributação e do seguro rural "ineficiente".

Ele defendeu a execução de uma política externa mais ousada que abra novos mercados. O presidenciável citou ainda a crise no setor produtivo de açúcar e etanol, o qual, segundo ele, foi "desmontado" pelo atual governo, com o fechamento de dezenas de usinas.

Por fim, Aécio ironizou a ausência de Dilma na Agrishow - ela esteve apenas como pré-candidata em 2010 - e prometeu que, se eventualmente for eleito presidente, estará na feira todos os anos.

A ironia se estendeu ainda à provável ida de Dilma no sábado à Expozebu, em Uberaba, Minas Gerais, Estado que foi governado por Aécio.

"Desde que se apresentou como pré-candidata ela voltou a ir a Minas e lá será bem recebida com a hospitalidade tradicional", concluiu.

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