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Aécio e Dilma querem se candidatar à CBF, diz Campos

Candidato do PSB criticou os posicionamentos de seus rivais sobre futebol neste momento da campanha eleitoral


	Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência da República, fala durante entrevista em São Paulo
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência da República, fala durante entrevista em São Paulo (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 18h20.

Natal - O candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, criticou os posicionamentos da presidente Dilma Rousseff e do candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves sobre futebol neste momento da campanha eleitoral.

O presidenciável, que cumpriu agenda em Natal nesta sexta-feira, 11, analisou que o debate sobre uma lei para o esporte, como defendeu Dilma, precisa ser feito de forma ampla, envolvendo o Congresso Nacional e especialistas.

"O debate de conteúdo é que precisa ser feito, um debate do bom senso. Pelo visto estão querendo se candidatar a presidente da CBF a Dilma ou o Aécio", comentou.

Ele disse que o debate adequado sobre a gestão no esporte passa por forma uma comissão no Congresso Nacional.

"Precisa do envolvimento e escuta da sociedade sobre uma lei de responsabilidade nos esportes de uma maneira geral, precisa fazer isso sem estar contaminado pelo ambiente eleitoral, tem que fazer com responsabilidade", analisou.

Eduardo Campos disse que a preocupação agora é com os grandes problemas do País.

"A hora é de discutir os assuntos que são centrais no Brasil. O País precisa voltar a crescer na economia, conter a inflação, precisa fazer os juros baixar e cuidar do ensino integral", destacou.

Em Natal, Eduardo Campos cumpriu uma agenda intensa, com diversas entrevistas a emissoras de rádio local e ainda uma visita ao principal shopping da cidade, onde foi recebido pelo empresário Nevaldo Rocha, presidente do grupo Riachuelo, proprietário do shopping.

Na tarde desta sexta, o presidenciável foi recebido pelo arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha. E, em seguida, fez uma caminhada pelo centro da capital do Estado.

Durante toda agenda, o candidato esteve acompanhado da vice-prefeita de Natal Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, que será candidata ao Senado.

O ex-governador disse ficar incomodado ao ouvir referência de que a região Nordeste seria um "curral eleitoral".

"Nordeste é a região onde nasci. Conheço o jeito da nossa gente, nossos sonhos. Muito me incomoda falar do Nordeste como curral eleitoral ou uma urna. Queremos ser olhados como gente, com potencialidades e enxergando com respeito", disse.

Ao analisar o momento econômico do País, Eduardo Campos disse que o Brasil "vive o pior crescimento da história da República, desde a época do Marechal Deodoro da Fonseca".

O presidenciável, em entrevista coletiva, criticou ainda o marketing feito pela presidente Dilma Rousseff classificando como "vale tudo" e afirmou apostar nas mídias sociais para se tornar mais conhecido no Sul e Sudeste do país, já que ele é do Nordeste e a candidata a vice, Marina Silva, é do Norte.

"As mídias sociais têm papel muito importante nas eleições. O povo não aguenta mais o marketing vale-tudo. Aos poucos as pessoas estão se aproximando da política", observou.

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