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Aécio cortará metade dos ministérios se for eleito

Senador disse que o país vive hoje "uma perversa e perigosa herança", resultado das gestões do PT


	Senador Aécio Neves (PSDB): tucano disse que um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta é a perda de credibilidade
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Senador Aécio Neves (PSDB): tucano disse que um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta é a perda de credibilidade (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 11h45.

São Paulo - O Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta segunda-feira, 28, em palestra na Associação Comercial de São Paulo que o Brasil vive hoje "uma perversa e perigosa herança", resultado das gestões do PT. Depois de dizer, ironicamente, que o País não foi descoberto em 2003, numa crítica indireta ao ex-presidente Lula, o tucano disse que um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta é a perda de credibilidade.

Nas críticas à gestão petista, o presidenciável tucano lamentou o fato de o governo ter apostando apenas no crescimento via consumo e disse que a inflação está alta, saindo do controle e o crescimento é pífio - o que, segundo Aécio, estaria prevenindo o apagão. Ele falou de mudanças que faria em um possível mandato. "Se for eleito, e creio que o PSDB tem condições para isso, vou acabar com metade dos atuais 39 ministérios e simplificar o sistema tributário", afirmou. "Hoje há uma concentração absurda nas mãos da União".

Aécio disse que o atual governo não administra o Brasil, mas governa as pesquisas eleitorais. E criticou o que classificou de aparelhamento sem limites no País, citando a Petrobras que, segundo ele, vive o pior momento de sua história. "Não é possível que o Brasil seja governado de forma perdulária".

Aécio arrancou risos da plateia ao dizer que o ministro das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif Domingos (PSD-SP), é o homem certo no governo errado.

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