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Aécio aposta na vitória da oposição em 2014

Senador comparou os números das pesquisas com os que tinha em 2005, um ano antes de conquistar seu segundo mandato em Minas Gerais

Senador Aécio Neves: "meu convencimento é de que quem for para o segundo turno com a atual presidente da República vai vencer as eleições" (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 20h48.

Porto Alegre - Possível candidato do PSDB à sucessão presidencial, o senador Aécio Neves disse que aposta na vitória da oposição em 2014. "Meu convencimento é de que quem for para o segundo turno com a atual presidente da República vai vencer as eleições", ressaltou, durante entrevista coletiva na sede da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), em Porto Alegre, nesta segunda-feira, 11.

Aécio comparou os números das pesquisas eleitorais atuais com os que tinha em 2005, um ano antes de conquistar seu segundo mandato de governador de Minas Gerais.

"Quando eu me aproximava da reeleição, as minhas indicações de intenção de voto eram pelo menos de 25 a 30 pontos acima dos que a presidente tem hoje", lembrou. "Para ter uma posição confortável ela precisaria estar com indicadores muito maiores do que os que aí estão", afirmou.

A pesquisa mais recente, feita pelo instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada na quinta-feira, 7, mostrou Dilma com 43,5% das intenções de voto em cenário no qual Aécio teria 19,3% e Eduardo Campos (PSB) 9,5%. Em outro cenário, com Marina Silva como candidata, Dilma tem 40,6%, a ex-ministra do Meio Ambiente 22,6% e Aécio 16,5%.

Para o senador, que também é presidente nacional do PSDB, os números mostram que "60% da população não quer dar um segundo mandato à atual presidente". Aécio afirmou que "não temos mais uma presidente full time, temos uma candidata à Presidência com agenda de candidata".

Software pirata

Tanto na entrevista quanto na palestra para empresários na Federasul, Aécio assumiu diversas comparações entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2010) e Dilma Rousseff (desde 2011) e o de Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002) e comparou o programas adotas pelos sucessores do tucano a um "sotware pirata".

"Na nossa avaliação esse longo período de governo do PT coloca em risco algumas das principais conquistas que nos trouxeram até aqui", insistiu, citando o tripé metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a estabilidade da moeda e a credibilidade para atrair investimentos, que estaria "abalada em razão de um excesso de intervencionismo do governo em setores essenciais da economia".

Para Aécio, a "falta de planejamento, descontrole das contas públicas, inflação alta, crescimento pífio e maquiagem fiscal" levaram o Brasil a virar um "cemitério de obras inacabadas" e ao "final da fila" da preferência dos investidores, que "estão buscando terrenos mais estáveis" para aplicar seus recursos. "Temos de substituir o software pirata pelo original", sugeriu.

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Porto Alegre - Possível candidato do PSDB à sucessão presidencial, o senador Aécio Neves disse que aposta na vitória da oposição em 2014. "Meu convencimento é de que quem for para o segundo turno com a atual presidente da República vai vencer as eleições", ressaltou, durante entrevista coletiva na sede da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), em Porto Alegre, nesta segunda-feira, 11.

Aécio comparou os números das pesquisas eleitorais atuais com os que tinha em 2005, um ano antes de conquistar seu segundo mandato de governador de Minas Gerais.

"Quando eu me aproximava da reeleição, as minhas indicações de intenção de voto eram pelo menos de 25 a 30 pontos acima dos que a presidente tem hoje", lembrou. "Para ter uma posição confortável ela precisaria estar com indicadores muito maiores do que os que aí estão", afirmou.

A pesquisa mais recente, feita pelo instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada na quinta-feira, 7, mostrou Dilma com 43,5% das intenções de voto em cenário no qual Aécio teria 19,3% e Eduardo Campos (PSB) 9,5%. Em outro cenário, com Marina Silva como candidata, Dilma tem 40,6%, a ex-ministra do Meio Ambiente 22,6% e Aécio 16,5%.

Para o senador, que também é presidente nacional do PSDB, os números mostram que "60% da população não quer dar um segundo mandato à atual presidente". Aécio afirmou que "não temos mais uma presidente full time, temos uma candidata à Presidência com agenda de candidata".

Software pirata

Tanto na entrevista quanto na palestra para empresários na Federasul, Aécio assumiu diversas comparações entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2010) e Dilma Rousseff (desde 2011) e o de Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2002) e comparou o programas adotas pelos sucessores do tucano a um "sotware pirata".

"Na nossa avaliação esse longo período de governo do PT coloca em risco algumas das principais conquistas que nos trouxeram até aqui", insistiu, citando o tripé metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário, a Lei de Responsabilidade Fiscal, a estabilidade da moeda e a credibilidade para atrair investimentos, que estaria "abalada em razão de um excesso de intervencionismo do governo em setores essenciais da economia".

Para Aécio, a "falta de planejamento, descontrole das contas públicas, inflação alta, crescimento pífio e maquiagem fiscal" levaram o Brasil a virar um "cemitério de obras inacabadas" e ao "final da fila" da preferência dos investidores, que "estão buscando terrenos mais estáveis" para aplicar seus recursos. "Temos de substituir o software pirata pelo original", sugeriu.

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