Brasil

AEB: exportação de minério de ferro excede US$ 20 bi

O Ministério do Desenvolvimento divulgou hoje que as exportações bateram recorde histórico de US$ 201,916 bilhões em 2010

Extração de minério de ferro da Rio Tinto (DIVULGAÇÃO/RIO TINTO)

Extração de minério de ferro da Rio Tinto (DIVULGAÇÃO/RIO TINTO)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 16h55.

Com o boom no mercado de minério de ferro, pela primeira vez um único produto ultrapassa a marca de US$ 20 bilhões exportados do Brasil para o exterior. A projeção é de que as exportações do minério tenham fechado 2010 em US$ 28,5 bilhões, afirma o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

"Mesmo o complexo soja - soja, farelo e óleo - não chegou a isso", diz. Segundo ele, com isso a Vale - responsável por cerca de 80% deste total - se torna a maior exportadora do País. A perspectiva é de que o bom momento se prolongue até o fim deste ano. Castro estima que as exportações do minério devem chegar a R$ 38 bilhões em 2011, se mantidas as condições atuais.

O mercado, no entanto, ainda tem duvidas sobre o futuro da economia europeia. "Não nos preocupa só a China. O país é causa e efeito. Se a Europa tiver algum problema econômico que reduza a demanda por produtos, automaticamente isso afeta o Brasil, pois a China compra matéria prima aqui para produzir e vender para a Europa", diz o vice-presidente da AEB.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) divulgou hoje que as exportações bateram recorde histórico de US$ 201,916 bilhões em 2010. Já as importações atingiram US$ 181 638 bilhões, patamar jamais registrado. Os números geraram um superávit de US$ 20,278 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Comércio exteriorExportaçõesIndústriaSiderurgia e metalurgia

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos