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Advogado relata choro de empreiteiro ao saber de liberação

Advogado que defende o presidente da UTC disse que seu cliente "caiu em choro", após saber de sua liberação para o cumprimento da prisão domiciliar


	Operação Lava Jato: advogado comentou que Ricardo Pessoa sairia diretamente da sede da Justiça para sua residência
 (Divulgação / Polícia Federal)

Operação Lava Jato: advogado comentou que Ricardo Pessoa sairia diretamente da sede da Justiça para sua residência (Divulgação / Polícia Federal)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 20h23.

Curitiba - O advogado Alberto Toron, que defende o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, considerado o presidente do "Clube das Empreiteiras", disse que seu cliente "caiu em choro", após saber de sua liberação da Polícia Federal para o cumprimento da prisão domiciliar.

O advogado, que acompanhou Pessoa na Justiça Federal, onde colocaria a tornozeleira eletrônica, comentou que ele sairia diretamente da sede da Justiça para sua residência, em São Paulo.

Já o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que também estava na Polícia Federal, saiu minutos depois, mas não teve confirmação se iria para São Paulo. Ambos deixaram a sede da Justiça em veículos que estavam estacionados no subsolo.

Segundo Toron, Pessoa ficou muito emocionado com a notícia de sua liberação. "Ele recebeu (a notícia) muito emocionado, ele chorou muito. Agora ele volta para sua casa, em São Paulo, onde irá encontrar sua mulher", disse.

O advogado não quis adiantar o futuro de seu cliente. Segundo ele, isso não foi discutido, mas garantiu apenas que Pessoa não reassumirá cargo algum na empresa. "Embora ele já estivesse se afastado das funções (por uma determinação do STF), isso será rigorosamente observado, ele vai providenciar um trabalho e espero que ele seja bem sucedido, não sei qual será esse trabalho", afirmou.

Quanto às questões relacionadas sobre delação premiada e outras instâncias do processo, Torón preferiu a cautela. "Isso eu preciso conversar com meu cliente", avaliou.

O beneficio da prisão domiciliar também foi estendido a José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Agenor Franklin Magalhães Medeiros e José Ricardo Nogueira Breghirolli (executivos da OAS); Sérgio Cunha Mendes (vice-presidente da Mendes Junior), Erton Medeiros Fonseca (executivo da Galvão Engenharia); e João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa).

Todos eles estavam no Complexo Médico Penal (CMP) e durante a tarde permanecem na sede da Justiça Federal, onde estão colocando as tornozeleiras eletrônicas antes de serem liberados. Depois, cada um sairá por conta própria.

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