Brasília - A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, disse nesta segunda-feira que seus adversários querem receber um "cheque em branco" da sociedade, e que pediu a Deus que os eleitores saibam discernir e diferenciar suas propostas dos projetos de seus concorrentes.

Em um ato organizado pela Associação Nacional de Escolas Católicas em Brasília, Marina reiteirou hoje que é "vítima de uma campanha selvagem" feita por seus adversários, que têm criticado duramente muitos de seus planos de governo.

"Contra isso, peço a Deus o discernimento do povo", disse a candidata.

A ambientalista voltou a negar, como afirmam a atual presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato pelo PSDB, Aécio Neves, que irá acabar com os programas sociais que permitiram reduzir as taxas de pobreza e desnutrição nos últimos anos.

"Isso fere a inteligência dos brasileiros", garantiu Marina, que reiteirou ter crescido na miséria e que sua própria história a impediria de deixar de lado os mais pobres.

"Pelo contrário, vou socorrê-los ainda mais, até porque no Brasil ainda há quatro milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social que ainda não foram atendidas", declarou.

Sobre seus oponentes, a candidata do PSB insistiu em criticar a ausência da divulgação de seus programas de governo, fato que comprova que eles querem "receber um cheque em branco da sociedade".

Marina, conhecida por sua militância ecológica, teve também um encontro com ciclistas de Brasília e prometeu hoje, caso seja eleita, que adotará políticas públicas para incentivar o transporte alternativo.

"Serão diversas medidas de apoio ao transporte não motorizado, não poluente", disse a candidata do PSB.