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Presidente terá que enfrentar vulnerabilidades, diz Acrefi

Segundo economista da associação, novo presidente está sob o risco de perda da consistência econômica

Propaganda eleitoral suja as ruas de Fortaleza, onde eleitores votam para presidente e governador (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 17h22.

São Paulo - O próximo presidente da República, seja qual for, terá que tomar decisões para enfrentar as crescentes vulnerabilidades do País, sob o risco de perda da consistência econômica, disse em nota o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas.

"O diagnóstico crescente entre analistas, dos mais diversos matizes econômicos e políticos, tem convergido crescentemente para a necessidade de criar condições para estimular a volta de um novo ciclo de crescimento econômico.

Como acontece também em outros países do mundo moderno, há divergência entre as várias abordagens de economia política - entre aquelas mais voltadas para um forte papel do Estado na economia vis-à-vis aquelas que privilegiam reformas micro e macroeconômicas além de aspectos de regulação para estimular a volta do investimento, inovação e produtividade", avaliou Tingas.

Segundo o economista, o vencedor terá o desafio de diagnosticar com maior acuidade, estudar alternativas e implementar ação qualitativa rapidamente para evitar que se perca mais tempo e impedir que haja um cenário de dificuldade maior e debilidade econômica mais prolongada.

"É sempre bom lembrar que não há escolhas fáceis em economia, pois os recursos são escassos; portanto, a forma de fazer e implementar escolhas pode e fará toda a diferença", afirmou.

Ele lembrou que, em décadas recentes, a economia brasileira tem experimentado períodos de crise intercalados com períodos de avanços.

Contudo, mesmo em épocas de desempenho favorável o Brasil aproveitou pouco às condições de conjuntura local ou internacional para fazer avanços ainda mais significativos como fizeram outras nações.

"Agora, depois de anos de inserção social, crescimento e melhorias sociais significativas - mesmo que parciais quando confrontadas com a enorme demanda da sociedade -, vemos a piora gradual dos chamados fundamentos macroeconômicos", disse, acrescentando que, por isso, a situação em 2015 será difícil com qualquer vencedor que sair das urnas domingo.

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"O diagnóstico crescente entre analistas, dos mais diversos matizes econômicos e políticos, tem convergido crescentemente para a necessidade de criar condições para estimular a volta de um novo ciclo de crescimento econômico.

Como acontece também em outros países do mundo moderno, há divergência entre as várias abordagens de economia política - entre aquelas mais voltadas para um forte papel do Estado na economia vis-à-vis aquelas que privilegiam reformas micro e macroeconômicas além de aspectos de regulação para estimular a volta do investimento, inovação e produtividade", avaliou Tingas.

Segundo o economista, o vencedor terá o desafio de diagnosticar com maior acuidade, estudar alternativas e implementar ação qualitativa rapidamente para evitar que se perca mais tempo e impedir que haja um cenário de dificuldade maior e debilidade econômica mais prolongada.

"É sempre bom lembrar que não há escolhas fáceis em economia, pois os recursos são escassos; portanto, a forma de fazer e implementar escolhas pode e fará toda a diferença", afirmou.

Ele lembrou que, em décadas recentes, a economia brasileira tem experimentado períodos de crise intercalados com períodos de avanços.

Contudo, mesmo em épocas de desempenho favorável o Brasil aproveitou pouco às condições de conjuntura local ou internacional para fazer avanços ainda mais significativos como fizeram outras nações.

"Agora, depois de anos de inserção social, crescimento e melhorias sociais significativas - mesmo que parciais quando confrontadas com a enorme demanda da sociedade -, vemos a piora gradual dos chamados fundamentos macroeconômicos", disse, acrescentando que, por isso, a situação em 2015 será difícil com qualquer vencedor que sair das urnas domingo.

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