Brasil

Acidente reacende debate sobre fim do Campo de Marte

Em outubro do ano passado, entrou em vigor uma portaria da Aeronáutica que reduz em até 100 metros a altura de novas edificações ao redor de aeroportos


	Avião no Campo de Marte, em São Paulo: caso a opção seja pela desativação, a cidade precisa encontrar alternativas
 (Peter Louiz/Wikimedia Commons)

Avião no Campo de Marte, em São Paulo: caso a opção seja pela desativação, a cidade precisa encontrar alternativas (Peter Louiz/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 08h36.

São Paulo - O acidente com o ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, deve reacender o debate sobre a desativação do Campo de Marte na região da Casa Verde, constituída basicamente de imóveis residenciais.

Em outubro do ano passado, entrou em vigor uma portaria da Aeronáutica que reduz em até 100 metros a altura de novas edificações ao redor de aeroportos. O mais afetado é o entorno do Campo de Marte, na zona norte.

"Quando há um acidente, essa questão é retomada. Eu particularmente sou a favor de que (o aeroporto) continue funcionando, mas a sociedade vai precisar discutir. Quem é contra fala, por exemplo, das questões de segurança na região", afirma o representante da aviação geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Raul Marinho Gregorin.

Ele ressalta que, caso a opção seja pela desativação, a cidade precisa encontrar alternativas. "Não se pode simplesmente desativar o Campo", disse.

A desativação do Campo de Marte é defendida pela gestão Fernando Haddad (PT) para promover um adensamento da região através do projeto Arco do Futuro, mas encontra forte resistência da Secretaria Nacional da Aviação Civil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAviaçãoImóveisSetor de transporte

Mais de Brasil

Governadores do Sudeste e Sul pedem revogação de decreto de Lula que regula uso de força policial

Pacote fiscal: Lula sanciona mudanças no BPC com dois vetos

Governo de SP realiza revisão do gasto tributário com impacto de R$ 10,3 bilhões

Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra