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Acesso à internet avança entre idosos e baixa renda

Em 2008, apenas 5,7% dos brasileiros com mais de 60 anos utilizaram a internet, índice que mais que dobrou em 2013, segundo o IBGE

Mão no computador: em toda a população de 10 a 39 anos, o uso da internet ultrapassa os 50% (Mikhail Popov/Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 11h16.

Rio de Janeiro - Os usuários de internet no Brasil são principalmente jovens e pessoas de maior escolaridade e renda. Ainda assim, o acesso à rede tem crescido em todas as faixas etárias, inclusive entre os mais idosos, e também entre as populações com menor grau de estudo ou de baixa renda, segundo suplemento especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Em 2008, apenas 5,7% dos brasileiros com mais de 60 anos utilizaram a internet. Já em 2013, essa fatia mais que dobrou, chegando a 12,6%, segundo o órgão.

Apesar disso, o porcentual continua sendo o menor entre todas as faixas etárias, enquanto a maior frequência ocorre nos jovens de 15 a 17 anos (75,7%). Em toda a população de 10 a 39 anos, o uso da internet ultrapassa os 50%.

"O uso é maior entre os mais jovens, mas temos tido crescimento também entre os mais velhos", reforçou a técnica do IBGE Jully Ponte.

Em termos de anos de estudo, os brasileiros com pelo menos o ensino superior completo (15 anos ou mais de estudo) sustentam os maiores índices de utilização de internet (89,8%).

A despeito disso, o uso da rede chegou a 5,4% das pessoas sem qualquer tipo de instrução ou menos de um ano de estudo - fatia que era de 1,9% em 2008.

"Tem sim uma expansão de pessoas, mesmo nesses menores anos de estudo, em termos de uso de internet", observou Jully.

Em relação à renda, o avanço do acesso à internet ocorreu principalmente entre as faixas de renda mais baixas, embora o alcance da tecnologia continue sendo maior nas famílias mais abastadas.

De acordo com o órgão, 23,9% das pessoas com renda domiciliar per capita entre zero e ? de salário mínimo tinham acesso à rede em 2013.

Essa fatia aumenta quanto maior é a renda, chegando ao pico de 89,9% de frequência na faixa de renda per capita acima de 10 salários mínimos.

"O que se nota também é que quem tem esses equipamentos (microcomputador ou tablet) em casa tem um rendimento médio maior do que quem não possui", destacou a técnica.

Segundo o IBGE, o rendimento médio mensal per capita de quem possuía, em 2013, um computador ou tablet era de R$ 1.572,00, mais que o dobro dos R$ 687,00 de quem não tinha tais ferramentas para acessar a internet.

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Rio de Janeiro - Os usuários de internet no Brasil são principalmente jovens e pessoas de maior escolaridade e renda. Ainda assim, o acesso à rede tem crescido em todas as faixas etárias, inclusive entre os mais idosos, e também entre as populações com menor grau de estudo ou de baixa renda, segundo suplemento especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013 divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

Em 2008, apenas 5,7% dos brasileiros com mais de 60 anos utilizaram a internet. Já em 2013, essa fatia mais que dobrou, chegando a 12,6%, segundo o órgão.

Apesar disso, o porcentual continua sendo o menor entre todas as faixas etárias, enquanto a maior frequência ocorre nos jovens de 15 a 17 anos (75,7%). Em toda a população de 10 a 39 anos, o uso da internet ultrapassa os 50%.

"O uso é maior entre os mais jovens, mas temos tido crescimento também entre os mais velhos", reforçou a técnica do IBGE Jully Ponte.

Em termos de anos de estudo, os brasileiros com pelo menos o ensino superior completo (15 anos ou mais de estudo) sustentam os maiores índices de utilização de internet (89,8%).

A despeito disso, o uso da rede chegou a 5,4% das pessoas sem qualquer tipo de instrução ou menos de um ano de estudo - fatia que era de 1,9% em 2008.

"Tem sim uma expansão de pessoas, mesmo nesses menores anos de estudo, em termos de uso de internet", observou Jully.

Em relação à renda, o avanço do acesso à internet ocorreu principalmente entre as faixas de renda mais baixas, embora o alcance da tecnologia continue sendo maior nas famílias mais abastadas.

De acordo com o órgão, 23,9% das pessoas com renda domiciliar per capita entre zero e ? de salário mínimo tinham acesso à rede em 2013.

Essa fatia aumenta quanto maior é a renda, chegando ao pico de 89,9% de frequência na faixa de renda per capita acima de 10 salários mínimos.

"O que se nota também é que quem tem esses equipamentos (microcomputador ou tablet) em casa tem um rendimento médio maior do que quem não possui", destacou a técnica.

Segundo o IBGE, o rendimento médio mensal per capita de quem possuía, em 2013, um computador ou tablet era de R$ 1.572,00, mais que o dobro dos R$ 687,00 de quem não tinha tais ferramentas para acessar a internet.

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