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Acampamento em apoio a Lula foi alvo de rojões, dizem militantes

Testemunhas disseram que, por volta das 0h30, cinco homens começaram a disparar rojões em direção às barracas onde os militantes estavam

MST: segundo as fontes, duas pessoas ficaram feridas (Paulo Whitaker/Reuters)

MST: segundo as fontes, duas pessoas ficaram feridas (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de maio de 2017 às 10h45.

Curitiba - O acampamento onde os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se concentram para atos em apoio ao ex-presidente Lula, em Curitiba, foi alvo de um ataque com fogos de artifício durante a madrugada. Duas pessoas ficaram feridas, segundo os militantes.

Testemunhas disseram que por volta das 0h30 desta quarta-feira, cinco homens começaram a disparar rojões em direção às barracas onde os militantes estavam. Os fogos danificaram pelo menos quatro barracas.

O militante Claudecir Maganha, de 25 anos, que veio do município de Quedas do Iguaçu, disse que estava dormindo na hora do ataque. "Uma bomba estourou perto da minha barraca. Por pouco não me feri. Mas duas pessoas ficaram machucadas", disse ele, mostrando o furo na lona causado pelo fogo.

Segundo os militantes, uma pessoa chegou a ser hospitalizada após uma bomba ter estourado próximo à sua cabeça. Outra vítima, uma garota, teve ferimento nos olhos por causa da pólvora.

Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular, que organiza o ato em apoio a Lula em Curitiba, chamou o atentado de fascista. "É um ato fascista contra um movimento que é pacífico. Depois nós é que somos os baderneiros", disse.

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