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Abraham Weintraub é reeleito como diretor executivo no Banco Mundial

Novo mandato de Abraham Weintraub começa no próximo domingo e tem dois anos de duração

Weintraub deixou o MEC em junho, em meio a uma série de polêmicas (Marcelo Camargo/Getty Images)

Weintraub deixou o MEC em junho, em meio a uma série de polêmicas (Marcelo Camargo/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 30 de outubro de 2020 às 20h22.

Última atualização em 30 de outubro de 2020 às 20h30.

O Banco Mundial anunciou em comunicado que o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi reeleito para o cargo de diretor executivo da instituição.

"O Banco Mundial confirma que o Sr. Abraham Weintraub foi reeleito pelo grupo de países (conhecido como constituency) representando Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago para ser Diretor Executivo no Conselho do Banco. O Sr. Weintraub cumprirá um mandato de dois anos, com início em 1º de novembro de 2020", afirmou o banco em comunicado.

"Diretores Executivos não são funcionários do Banco Mundial. Eles são nomeados ou eleitos pelos representantes dos nossos acionistas", acrescentou o banco.

Weintraub já ocupava a diretoria-executiva do banco como substituto, em uma espécie de "mandato-tampão" que termina neste sábado (31).

Weintraub deixou o MEC em junho, em meio a uma série de polêmicas. Alvo de dois inquéritos – um que apura declarações racistas contra chineses e outro sobre ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Weintraub foi indicado pelo governo Bolsonaro para uma vaga fora do país.

Além da indicação para o banco, a própria viagem de Weintraub aos Estados Unidos causou polêmica – e ainda é alvo de investigação.

Isso porque, apesar de ter anunciado a saída do governo em 18 de junho, Weintraub só foi exonerado oficialmente no dia 20, quando já estava fora do Brasil. O ministro teria aproveitado o passaporte diplomático para driblar a quarentena para cidadãos comuns na chegada aos Estados Unidos, em meio à pandemia da Covid-19.

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