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Abrace pleiteia redução no custo de energia industrial

Presidente da associação se reuniu com o ministro Edison Lobão para manter a agenda de pedidos do setor para o governo

Torres de transmissão: Abrace reclama que as grandes indústrias que compram energia no mercado livre não foram beneficiadas pelo pacote de redução das contas (Paulo Santos/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 17h33.

Brasília - O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, se reuniu na tarde desta terça-feira, 21, com o ministro de Minas e Energia , Edison Lobão, para manter a agenda de pedidos do setor para o governo com relação ao alto custo da eletricidade no País.

O executivo reclama que, ao contrário dos consumidores atendidos no mercado cativo, as grandes indústrias que compram energia no mercado livre não foram beneficiadas da maneira adequada pelo pacote de redução das contas de luz do governo federal.

"Para essas grandes indústrias, a energia representa entre 30% e 40% do custo de produção. E a nossa referência é o custo da energia embutido em produtos que competem aqui no Brasil vindos do exterior, como o aço chinês ou o turco, e os produtos químicos norte-americanos", disse Pedrosa.

O presidente da Abrace afirmou que a redução do preço da energia alcançada no mercado livre foi menor justamente para que as empresas energéticas compensassem as perdas de receitas no mercado cativo.

"Toda a energia renovada e mais barata foi para o mercado cativo, na esperança de que se criasse novas referências para o preço da eletricidade que pudessem impactar os contatos no mercado livre. Mas não foi isso que aconteceu. Por isso, continuamos que o mercado livre também seja contemplado com a energia dessas concessões e das próximas que irão a leilão", declarou. "Reduzir o custo da energia é um investimento de alta rentabilidade para a produção industrial e para o PIB", concluiu.

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O executivo reclama que, ao contrário dos consumidores atendidos no mercado cativo, as grandes indústrias que compram energia no mercado livre não foram beneficiadas da maneira adequada pelo pacote de redução das contas de luz do governo federal.

"Para essas grandes indústrias, a energia representa entre 30% e 40% do custo de produção. E a nossa referência é o custo da energia embutido em produtos que competem aqui no Brasil vindos do exterior, como o aço chinês ou o turco, e os produtos químicos norte-americanos", disse Pedrosa.

O presidente da Abrace afirmou que a redução do preço da energia alcançada no mercado livre foi menor justamente para que as empresas energéticas compensassem as perdas de receitas no mercado cativo.

"Toda a energia renovada e mais barata foi para o mercado cativo, na esperança de que se criasse novas referências para o preço da eletricidade que pudessem impactar os contatos no mercado livre. Mas não foi isso que aconteceu. Por isso, continuamos que o mercado livre também seja contemplado com a energia dessas concessões e das próximas que irão a leilão", declarou. "Reduzir o custo da energia é um investimento de alta rentabilidade para a produção industrial e para o PIB", concluiu.

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