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Entrada de Marina tornará debate mais rico, diz Abimaq

Segundo diretor de Ação Política da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, os candidatos do PT e PSDB vão "sair da zona de conforto"


	Marina: "O fato de termos uma terceira força (...) tornará o debate eleitoral mais rico", disse diretor
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Marina: "O fato de termos uma terceira força (...) tornará o debate eleitoral mais rico", disse diretor (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 16h43.

Belo Horizonte - O diretor de Ação Política da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, afirmou nesta terça-feira que a entrada de Marina Silva como presidenciável torna o debate eleitoral mais rico.

"Até então havia uma polarização entre PT e PSDB, defendendo o que fizeram nas áreas social e econômica, respectivamente. O fato de termos uma terceira força, que era Eduardo Campos e agora Marina Silva, tornará o debate eleitoral mais rico", disse.

Segundo ele, os candidatos do PT e PSDB vão "sair da zona de conforto".

"Agora é assumir compromissos para valer. Por exemplo, não é só dizer que vai fazer reforma tributária, mas como e quando vai fazer, qual o projeto efetivo", ressaltou.

Para ele, o que falta é uma política para o setor de longo prazo e, dentro desse contexto, o próximo presidente, independente de quem seja, precisa fazer uma reforma política urgente para introduzir uma cultura de longo prazo no âmbito federal.

"2015 não será um ano fácil. Quem for presidente vai enfrentar muita dificuldade, porque as mudanças têm que ser feitas no primeiro ano de governo", completou.

Para o novo presidente da Abimaq, eleito em julho, Carlos Buch Pastoriza, o próximo presidente precisa ter um perfil estadista.

"Todas as mudanças que precisam ser feitas no país não vão agradar muita gente", declarou.

Para ele, as reformas mais urgentes são o da previdência, a tributária (esta para simplificar o sistema, num primeiro momento e depois para reduzir as alíquotas); a política, o pacto federativo e a diminuição da taxa de juros.

"As coisas dolorosas têm que ser feitas no primeiro ano, senão não faz nunca mais", ressaltou.

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