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Abastecimento de gás ainda ocorre, mas situação é caótica, diz sindicato

Caminhoneiros só estão liberando a passagem de veículos carregados de GLP granel, destinados a serviços essenciais, segundo o Sindigas

Gás: botijões de 13 kg, 20 kg ou 45 kg, vazios ou cheios, estão sendo barrados nos bloqueios (Damien Meyer/AFP)

Gás: botijões de 13 kg, 20 kg ou 45 kg, vazios ou cheios, estão sendo barrados nos bloqueios (Damien Meyer/AFP)

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Reuters

Publicado em 28 de maio de 2018 às 17h45.

Rio de Janeiro - O abastecimento de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil ainda ocorre em algumas praças, mas a situação é "caótica" em decorrência dos protestos de caminhoneiros país afora, alertou o Sindigás nesta segunda-feira, acrescentando que os estoques do produto são suficientes para, em média, até 22 dias.

"O Sindigás reitera que há gás nas bases. O problema no abastecimento deve-se às dificuldades de escoamento do produto pelas rodovias do país", afirmou o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, em nota.

Conforme o sindicato, grevistas e forças policiais estão permitindo apenas a passagem de caminhões com GLP granel para abastecer serviços essenciais, como hospitais, creches, escolas e presídios.

Já veículos com botijões de 13 kg, 20 kg ou 45 kg, vazios ou cheios, não são reconhecidos pelos manifestantes como de abastecimento para serviços essenciais, "o que é um equívoco", disse o Sindigás.

"O produto nessas embalagens também pode ser destinado ao abastecimento de serviços essenciais. O setor de GLP trabalha com uma logística reversa, na qual é imprescindível o retorno dos botijões vazios às bases para serem engarrafados", destacou o sindicato.

"É necessário que grevistas e as autoridades que atuam nesse momento de crise... compreendam que o GLP é um produto essencial para o bem-estar da população e que permitam o trânsito das carretas a granel e dos caminhões com os botijões, sejam vazios ou cheios."

Os protestos de caminhoneiros estão nesta segunda-feira em seu oitavo dia, afetando diversos setores da economia, mesmo após o presidente Michel Temer ceder na véspera em várias das exigências da categoria.

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