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A segurança foi "confiar no povo", diz papa Francisco

"Com menos segurança pude ir com as pessoas, abraçar, saudar, sem carros blindados. A segurança de confiar no povo", disse o pontífice no voo entre o Rio e Roma

Francisco elogiou ainda a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e dos próprios funcionários do Vaticano, com experiência em dezenas de viagens (REUTERS/Ricardo Moraes)
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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 15h28.

Roma - A segurança do papa Francisco no Brasil foi "confiar no povo". A declaração foi feita pelo próprio pontífice que, no voo entre o Rio e Roma, fez uma avaliação de sua primeira viagem internacional em pouco mais de quatro meses de mandato.

O papa deixou claro em conversa com os jornalistas no avião que acertou em não aceitar um carro blindado para circular pela cidade.

"Com menos segurança pude ir com as pessoas, abraçar, saudar, sem carros blindados. A segurança de confiar no povo".

"Claro que há sempre o perigo de que haja um louco, que haja um louco que faça algo. Mas também está o Senhor. Fazer um espaço blindado entre o bispo e o povo é uma loucura", insistiu. "Prefiro essa loucura, fora, e ter o risco da outra loucura. A proximidade faz bem a todos."

"Estou contente. Foi uma linda viagem e me fez bem espiritualmente", declarou. "Estou bastante cansado. Mas com o coração alegre. Me fez bem. Encontrar com as pessoas faz bem", declarou.

Francisco elogiou ainda a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e dos próprios funcionários do Vaticano, com experiência em dezenas de viagens. "Senti que estava diante de um computador", disse o papa. "Estava tudo cronometrado".

O papa ainda falou da segurança, visivelmente aliviado por superar uma semana no Rio sem incidentes. "Tivemos problemas com a hipótese da segurança. A segurança aqui e ali. Não houve um só incidente em todo o Rio de Janeiro nesses dias. Tudo era espontâneo", disse.

O papa ainda elogiou a parte artística e religiosa dos eventos. "Foi muito lindo. Eles têm uma capacidade de se expressar com a arte".

E não deixou de se impressionar com o número de jovens em Copacabana no domingo, 28. "Não podia acreditar", disse, colocando as mãos sobre o rosto. Segundo ele, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que 3 milhões de pessoas estavam na praia.

"Eu não podia acreditar. Mas, desde o altar até o final da praia, até a curva, havia gente. Mais de quatro quilômetros", disse, lembrando que jovens de 178 países estavam no local.

Generoso em seus comentários sobre o Brasil, insistiu para a "bondade e o coração do povo brasileiro". "É um povo amável, que ama a festa, que no sofrimento sempre encontra um caminho para buscar o bem. Isso faz bem. Um povo alegre, um povo que sofreu tanto. É contagiante a alegria dos brasileiros, tem um grande coração", disse.

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Roma - A segurança do papa Francisco no Brasil foi "confiar no povo". A declaração foi feita pelo próprio pontífice que, no voo entre o Rio e Roma, fez uma avaliação de sua primeira viagem internacional em pouco mais de quatro meses de mandato.

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"Com menos segurança pude ir com as pessoas, abraçar, saudar, sem carros blindados. A segurança de confiar no povo".

"Claro que há sempre o perigo de que haja um louco, que haja um louco que faça algo. Mas também está o Senhor. Fazer um espaço blindado entre o bispo e o povo é uma loucura", insistiu. "Prefiro essa loucura, fora, e ter o risco da outra loucura. A proximidade faz bem a todos."

"Estou contente. Foi uma linda viagem e me fez bem espiritualmente", declarou. "Estou bastante cansado. Mas com o coração alegre. Me fez bem. Encontrar com as pessoas faz bem", declarou.

Francisco elogiou ainda a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e dos próprios funcionários do Vaticano, com experiência em dezenas de viagens. "Senti que estava diante de um computador", disse o papa. "Estava tudo cronometrado".

O papa ainda falou da segurança, visivelmente aliviado por superar uma semana no Rio sem incidentes. "Tivemos problemas com a hipótese da segurança. A segurança aqui e ali. Não houve um só incidente em todo o Rio de Janeiro nesses dias. Tudo era espontâneo", disse.

O papa ainda elogiou a parte artística e religiosa dos eventos. "Foi muito lindo. Eles têm uma capacidade de se expressar com a arte".

E não deixou de se impressionar com o número de jovens em Copacabana no domingo, 28. "Não podia acreditar", disse, colocando as mãos sobre o rosto. Segundo ele, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que 3 milhões de pessoas estavam na praia.

"Eu não podia acreditar. Mas, desde o altar até o final da praia, até a curva, havia gente. Mais de quatro quilômetros", disse, lembrando que jovens de 178 países estavam no local.

Generoso em seus comentários sobre o Brasil, insistiu para a "bondade e o coração do povo brasileiro". "É um povo amável, que ama a festa, que no sofrimento sempre encontra um caminho para buscar o bem. Isso faz bem. Um povo alegre, um povo que sofreu tanto. É contagiante a alegria dos brasileiros, tem um grande coração", disse.

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