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A ofensiva de Temer; Dilma em NY…

A ofensiva de Temer Presidente em exercício por causa de uma viagem de Dilma Rousseff a Nova York, Michel Temer foi a Brasília nesta quinta-feira. Segundo sua assessoria, a ida a Brasília foi uma recomendação da segurança da Presidência. Em um protesto realizado pela manhã, um grupo de estudantes pintou a rua em frente a […]

JOSEPH SAFRA: Justiça Federal aceitou denúncia contra o dono do Grupo Safra  / Epitácio Pessoa/Veja

JOSEPH SAFRA: Justiça Federal aceitou denúncia contra o dono do Grupo Safra / Epitácio Pessoa/Veja

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 07h22.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h29.

A ofensiva de Temer

Presidente em exercício por causa de uma viagem de Dilma Rousseff a Nova York, Michel Temer foi a Brasília nesta quinta-feira. Segundo sua assessoria, a ida a Brasília foi uma recomendação da segurança da Presidência. Em um protesto realizado pela manhã, um grupo de estudantes pintou a rua em frente a casa de Temer com “QG do golpe”. Nesta quinta-feira, ele lançou uma ofensiva na imprensa internacional para negar qualquer ruptura no Brasil.

O vice tem time

Em entrevista à agência de notícias Dow Jones, Michel Temer disse que “o impeachment está de acordo com a constituição” e que chamar de golpe prejudica a imagem do país no exterior. Temer também comentou que tem um eventual time para os ministérios. Ele reiterou ainda que retornará à vice-presidência assim que Dilma voltar dos Estados Unidos, no sábado.

Dilma em NY

A presidente Dilma Rousseff fala hoje na conferência da ONU, em Nova York, onde pretende buscar apoio internacional contra o processo de impeachment que corre no Senado. Especula-se que Dilma irá endossar o discurso de golpe durante sua fala na conferência nesta sexta-feira, que é focada em assuntos climáticos e na assinatura do Acordo de Paris. Segundo um assessor da presidente, ela não fará discursos panfletários no evento, mas fará citações “elegantes” e “sutis” a respeito do processo. O jornal Folha de S. Paulo revelou que, para fazer contraponto à presidente, a Câmara custeou a viagem a Nova York dos deputados Luiz Lauro Filho (PSB-SP) e José Carlos Aleluia (DEM-BA).

Moro influente

O juiz Sergio Moro, responsável pela condução do processo da Operação Lava-Jato na primeira instância, foi eleito pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Ao lado dele estão personalidades como o presidente do Estados Unidos, Barack Obama, o presidente da Apple, Tim Cook, e a cantora Adele. Este ano, Moro é o único brasileiro que faz parte da lista, que já contou com o empresário Jorge Paulo Lemann, o surfista Gabriel Medina, Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e o cozinheiro Alex Atala.

Safra vira réu

A Justiça Federal aceitou denúncia contra o dono do conglomerado financeiro Grupo Safra, Joseph Yacoub Safra, por suposto envolvimento em esquema de compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Com a decisão da 10ª Vara em Brasília, Safra se tornou réu em um dos processos da Operação Zelotes por corrupção ativa. Os procuradores sustentam que, embora não tenha tratado diretamente com os “intermediários” do esquema, Safra tinha conhecimento das irregularidades.

OAS transfere Invepar

O grupo de engenharia OAS, que está em recuperação judicial, informou nesta quinta-feira que seus credores assumirão a participação de 24% que a empresa tem no grupo de infraestrutura Invepar. “As ações da OAS serão transferidas para a SPE Credores, organização societária a ser criada para assumir o controle da participação da fatia detida na Invepar. O prazo para essa transferência, conforme prevê o plano de recuperação, se encerra no próximo 31 de maio”, disse a OAS em comunicado.

Ciclovia desaba no Rio

Um trecho da recém-inaugurada ciclovia Tim Maia desabou nesta quinta-feira na avenida Niemeyer, na zona sul do Rio de Janeiro. A ciclovia, que custou 45 milhões de reais, fica ao lado de um penhasco que liga o Leblon a São Conrado. O incidente deixou dois mortos. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) estava na Grécia para a cerimônia de acendimento da Tocha Olímpica e antecipou sua volta ao Brasil. Responsável pelas obras, a prefeitura do Rio disse que irá apurar o que aconteceu. A suspeita é a ciclovia não resistiu a uma onda.

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