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A cheia histórica do Rio Madeira em fotos marcantes

Fotógrafos da ONG Greenpeace registraram a enchente recorde que desabrigou milhares de pessoas, fechou rodovias e levou ao desligamento da UHE de Santo Antônio

Criança é carregada no colo nas ruas alagadas de São Carlos, em Porto Velho (Lunae Parracho / Greenpeace)

Criança é carregada no colo nas ruas alagadas de São Carlos, em Porto Velho (Lunae Parracho / Greenpeace)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 15 de julho de 2014 às 19h09.

São Paulo – O Rio Madeira atingiu seu maior nível desde 1997, nesta quarta-feira (26): 18,55 metros, mais de um metro acima da grande enchente que castigou a região há 16 anos.

A cheia recorde já desabrigou mais de 2 mil famílias em Rondônia, fechou rodovias, isolou o Acre e forçou o desligamento das turbinas da usina hidrelétrica de Santo Antônio, para reduzir a vazão e o volume de água do rio.

Desde a última quinta (20), todos os acessos por via terrestre ao Acre estão fechados. O Rio Madeira invadiu em vários pontos a única ligação do Estado por terra com as demais regiões, a BR-364. E as águas não dão sinal de trégua. A previsão é de que o nível continue subindo, podendo chegar a 19,15 metros, em março.

A ONG ambientalista Greenpeace foi até Porto Velho para acompanhar a cheia do rio, que está antecipada uma vez que 95% das cheias acontecem anualmente entre os meses de março e maio. Veja a seguir as fotos do desastre ambiental pelas lentes dos fotógrafos do grupo.

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