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A 7 dias da Copa, Blatter pede apoio da população brasileira

"O apoio da população é muito importante, e tenho a certeza de que isso acontecerá depois da estreia", afirmou Blatter

Presidente da Fifa, Joseph Blatter, durante conferência de imprensa para a Copa do Mundo de 2014, na Costa do Sauipe (Sergio Moraes/Reuters)

Presidente da Fifa, Joseph Blatter, durante conferência de imprensa para a Copa do Mundo de 2014, na Costa do Sauipe (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 19h13.

São Paulo - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu nesta quarta-feira o apoio dos brasileiros para o sucesso da Copa do Mundo.

"O apoio da população é muito importante, e tenho a certeza de que isso acontecerá depois da estreia", afirmou Blatter em entrevista coletiva durante o encontro do Comitê Executivo da Fifa, que ocorre até domingo no hotel Grand Hyatt São Paulo.

Para o dirigente, "é hora de voltar aqui, ao país cuja seleção ganhou a Copa do Mundo cinco vezes". O dirigente não fez menção à onda de protestos no país, muitos contra a organização do torneio. O mandatário considerou o futebol como um "movimento social no qual todo o mundo entra em um só ritmo".

"Tenho segurança que todos no Brasil vão entrar no ritmo, mas tudo depende do desempenho da seleção", ressaltou.

Além de Blatter, participaram do encontro o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José María Marin, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Eugenio Figueiredo.

Ao se referir à Copa, Rebelo afirmou que "o mundo está assombrado pelos demônios do ódio religioso, racismo, ódio nacional, ódio étnico, tragédias humanitárias... mas o mundo também encontrou o símbolo da esperança".

"Que esse possa ser o encontro de povos, celebração e fantasia em torno de um esporte que tornou-se universal como o futebol. É isso que desejamos", manifestou o ministro.

No entanto, Rebelo reconheceu "as dificuldades" para a organização do torneio e garantiu que o governo brasileiro fez "tudo o que esteve ao alcance para proporcionar aos visitantes segurança, tranquilidade, uma boa estadia e, principalmente, que se sintam em casa".

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