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7 números da PNAD que mostram mercado de trabalho pré-crise

Pesquisa do IBGE sobre 2014 mostra que avanços em relação a 2013 não são expressivos, mas eram geralmente positivos

Um resumo das condições de emprego em 2014 (Germano Luders/Exame)
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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2015 às 05h00.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 12h33.

São Paulo – Divulgada nesta sexta (13) pelo IBGE , a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios ( PNAD ) traça também um perfil dos trabalhadores do país e do mercado de trabalho brasileiro em si. Com aspectos que avaliam desde a composição da força de trabalho até os ganhos financeiros da produtividade dos empregados, a pesquisa mostra números do ano passado, período pré-crise em que os país vinha com boas taxas de emprego e atividade empresarial. Na amostragem, ainda não se percebem os efeitos da alta nos índices de inflação e juros, que tiram poder de compra do brasileiro e o força a substituir a capacitação por trabalho, por exemplo. Os número mostram um país que já não crescia a passos largos, mas também não acusava retrocessos. Os avanços em relação a 2013, nesta situação, não são expressivos, mas geralmente positivos. Confira nos slides alguns números da pesquisa, que mostra o perfil de mercado no ano que se passou.
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    Acima dos 15 anos e com potencial de trabalho, chamada idade ativa, o número sobe para 159,2 milhões de pessoas. A região com menor atividade é a Nordeste, com 64,1% da população pertencente à PEA, enquanto as regiões Centro-Oeste e Sul lideram o levantamento: 69,5% e 69,2%, respectivamente.
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  • Este é o maior grupo, seguido dos quarentões: 21,9% tem de 40 a 49 anos. Outros 15,8% tem 50 a 59 anos de idade e são um dos dois grupos que apresentam uma tendência de elevação de participação no mercado de trabalho. O outro é o de 60 anos ou mais.
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    É o segundo maior grupo em qualificação do mercado. O segundo colocado é o de Fundamental incompleto, com 26,4%. O ensino superior completo ainda tem registro modesto, com participação de 14,3% em 2014, frente a 13,9% em 2013.
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    O número vale para atividades não agrícolas, contando com acréscimo de 340 mil trabalhadores em relação a 2013. O aumento do emprego ocorreu em todas as regiões, exceto da Região Sudeste (-1,2%).
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    Por desocupado, entende-se que é contingente de pessoas que não estavam ocupadas e nem tomaram alguma providência para conseguir um trabalho. Em relação a 2013, houve crescimento de 9,3% no grupo, correspondendo a 617,2 mil pessoas a mais nessa condição. Esse índice, especialmente em idades mais jovens, pode indicar uma postergação proposital de entrada no mercado de trabalho para buscar melhor qualificação. Estes são 34,3% do total, que tem de 18 a 24 anos de idade. Mais da metade dos desocupados eram de mulheres, com 56,7% do total.
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    O número vale para pessoas de 5 a 17 anos de idade. Os homens representavam cerca de 65% do total. Em relação a 2013, 143,5 mil a jovens a mais entraram nessa condição, um aumento de 4,5%. Considerado trabalho infantil — de 5 a 13 anos de idade — há 554 mil pessoas. Cerca de 70 mil estavam tinham de 5 a 9 anos de idade e 484 mil de 10 a 13 anos.
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    O número faz referência ao grupo de idade ativa. Para a renda domiciliar das pessoas de 5 a 17 anos ocupadas, em 2014, o valor fica em modestos R$ 647. Comparando homens com mulheres em idade ativa, o rendimento de trabalho deles foi de R$ 1.987 contra R$ 1.480 delas. Em proporcão, mulheres receberam R$ 74,50 para cada R$ 100 de homens em mesma função.
  • 9. Veja agora mais detalhes revelados pelo IBGE

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