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6 boas mudanças no mercado de trabalho brasileiro em 10 anos

Na última década, 4,5 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho no setor privado. Nesse 1º de maio, confira o que mudou para melhor

Trabalhadores em construção: setor foi o que teve maior aumento de empregados com carteira assinada (Alexandre Battibugli, EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2013 às 09h00.

São Paulo – O dia 1º de maio é marcado por comemorações das conquistas dos trabalhadores no mundo todo. No Brasil , a data é também aniversário da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que unificou e criou legislações trabalhistas no país.

Neste Dia do Trabalho, o IBGE compilou as mudanças do mercado privado brasileiro de carteira assinada na última década.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego, e contemplam indicadores das regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Confira seis mudanças que ocorreram no Brasil entre 2003 e 2012:

1. Quase 4 milhões de brasileiros conseguiram a CLT no setor privado

Houve um crescimento de 53,6% no contingente de empregados registrados no setor privado, contra um crescimento de 24% no total de ocupados no Brasil. Essa variação gerou um aumento de 3,9 milhões de pessoas no universo da carteira registrada.

2. Os salários aumentaram (embora mais para quem não tem carteira)

Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, houve um aumento de 14,7% nos salários no período. Mas os rendimentos da população trabalhadora em geral aumentou mais: 27,2%. Essa diferença se deu por conta do crescimento dos ganhos dos trabalhadores por conta própria, segundo o IBGE.

3. Menos desigualdade entre bancos e negros

Em 2003, apenas 37,7% dos negros e pardos que tinham uma ocupação possuíam carteira assinada. Esse número subiu para 49,2% em 2012, apenas 0,2% a menos que a porcentagem de brancos trabalhadores que têm registro.

4. As mulheres conquistaram espaço

De 2003 para 2012, os homens, que representavam 58,7% da força de trabalho com CLT, tiveram uma queda de 3,6% na participação de carteira assinada. Considerando o universo de mulheres empregadas, houve um aumento de 9,8% nas que conquistaram o registro.


5. Comércio e construção dominaram crescimento

Em 2003, o setor de construção tinha 25,5% dos seus trabalhadores com CLT, mas em 2012 a percentagem já era de 40,8%, um aumento de 15,4%. No setor de comércio, o aumento foi de 13,3%. O setor que mais tem trabalhadores com registro é o de serviços. Nele, 70,4% dos empregados possuem os direitos da CLT.

6. Aumentou a escolaridade de quem tem carteira assinada

De 2003 a 2012, a parcela de empregados com carteira assinada no setor privado com mais de 11 anos de estudo cresceu 15,2%, um reflexo do aumento da escolaridade da população ocupada em geral. A participação de quem não tem nem ensino fundamental diminuiu de 26,8% para 15,3%, em 10 anos.

Confira o estudo completo:

PME (IBGE)

http://www.scribd.com/embeds/138762544/content?start_page=1&view_mode=scroll&access_key=key-285rl103ox2rhwwm32lh

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São Paulo – O dia 1º de maio é marcado por comemorações das conquistas dos trabalhadores no mundo todo. No Brasil , a data é também aniversário da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que unificou e criou legislações trabalhistas no país.

Neste Dia do Trabalho, o IBGE compilou as mudanças do mercado privado brasileiro de carteira assinada na última década.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego, e contemplam indicadores das regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Confira seis mudanças que ocorreram no Brasil entre 2003 e 2012:

1. Quase 4 milhões de brasileiros conseguiram a CLT no setor privado

Houve um crescimento de 53,6% no contingente de empregados registrados no setor privado, contra um crescimento de 24% no total de ocupados no Brasil. Essa variação gerou um aumento de 3,9 milhões de pessoas no universo da carteira registrada.

2. Os salários aumentaram (embora mais para quem não tem carteira)

Entre os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, houve um aumento de 14,7% nos salários no período. Mas os rendimentos da população trabalhadora em geral aumentou mais: 27,2%. Essa diferença se deu por conta do crescimento dos ganhos dos trabalhadores por conta própria, segundo o IBGE.

3. Menos desigualdade entre bancos e negros

Em 2003, apenas 37,7% dos negros e pardos que tinham uma ocupação possuíam carteira assinada. Esse número subiu para 49,2% em 2012, apenas 0,2% a menos que a porcentagem de brancos trabalhadores que têm registro.

4. As mulheres conquistaram espaço

De 2003 para 2012, os homens, que representavam 58,7% da força de trabalho com CLT, tiveram uma queda de 3,6% na participação de carteira assinada. Considerando o universo de mulheres empregadas, houve um aumento de 9,8% nas que conquistaram o registro.


5. Comércio e construção dominaram crescimento

Em 2003, o setor de construção tinha 25,5% dos seus trabalhadores com CLT, mas em 2012 a percentagem já era de 40,8%, um aumento de 15,4%. No setor de comércio, o aumento foi de 13,3%. O setor que mais tem trabalhadores com registro é o de serviços. Nele, 70,4% dos empregados possuem os direitos da CLT.

6. Aumentou a escolaridade de quem tem carteira assinada

De 2003 a 2012, a parcela de empregados com carteira assinada no setor privado com mais de 11 anos de estudo cresceu 15,2%, um reflexo do aumento da escolaridade da população ocupada em geral. A participação de quem não tem nem ensino fundamental diminuiu de 26,8% para 15,3%, em 10 anos.

Confira o estudo completo:

PME (IBGE)

http://www.scribd.com/embeds/138762544/content?start_page=1&view_mode=scroll&access_key=key-285rl103ox2rhwwm32lh

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