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50 ônibus foram queimados nos últimos 12 meses no RJ

Incêndios devem custar R$ 19 milhões em reposição de veículos. O último episódio ocorreu no município de Magé, em reação à morte de um menino de 5 anos

Ônibus pegando fogo no Rio de Janeiro: último episódio ocorreu no município de Magé, em reação à morte de um menino de 5 anos (Luiza de Paola/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2016 às 16h09.

Rio - Representante das empresas de transporte coletivo urbano, a Fetranspor informou, em nota, que 50 ônibus foram incendiados no Estado do Rio de Janeiro em 12 meses, o que deve custar R$ 19 milhões em reposição de veículos. O último episódio ocorreu ontem, 2, no município de Magé, na Baixada Fluminense, em reação à morte de Matheus Santos Moraes, de 5 anos, durante uma ação policial na favela da Lagoa.

No protesto, foram destruídos 14 veículos que operavam linhas municipais e ligações de Magé com os municípios vizinhos de Niterói e Duque de Caxias. Segundo a federação, outros 20 ônibus foram alvo de depredação entre a noite e a manhã deste domingo, 3. "A federação solicitou à Polícia Militar reforço no patrulhamento para garantir a normalidade da operação de transporte público durante o dia de hoje", informou.

A Fetranspor destaca que o prazo de reposição de um veículo depredado é de seis meses, considerando as fases de encomenda, entrega e licenciamento. "Essa reposição pode ser dificultada num cenário de crise no setor, como o atual - cinco empresas paralisaram suas atividades no último ano na capital, por causa das dificuldades financeiras e das condições de financiamento mais rígidas na linha de crédito do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) para compra de ônibus", ressalta a entidade.

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No protesto, foram destruídos 14 veículos que operavam linhas municipais e ligações de Magé com os municípios vizinhos de Niterói e Duque de Caxias. Segundo a federação, outros 20 ônibus foram alvo de depredação entre a noite e a manhã deste domingo, 3. "A federação solicitou à Polícia Militar reforço no patrulhamento para garantir a normalidade da operação de transporte público durante o dia de hoje", informou.

A Fetranspor destaca que o prazo de reposição de um veículo depredado é de seis meses, considerando as fases de encomenda, entrega e licenciamento. "Essa reposição pode ser dificultada num cenário de crise no setor, como o atual - cinco empresas paralisaram suas atividades no último ano na capital, por causa das dificuldades financeiras e das condições de financiamento mais rígidas na linha de crédito do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) para compra de ônibus", ressalta a entidade.

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