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Para metade dos brasileiros, "bandido bom é bandido morto"

Jovens do Ensino Fundamental e terceira idade estão entre os que mais aprovam a afirmação


	"Bandido bom é bandido morto": 53% dos jovens entre 16 e 24 anos discordam da afirmação
 (Getty Images)

"Bandido bom é bandido morto": 53% dos jovens entre 16 e 24 anos discordam da afirmação (Getty Images)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 14h56.

São Paulo – Para metade da população brasileira, ‘’bandido bom é bandido morto". É o que revela levantamento do Datafolha feito com 1,3 mil pessoas. 

Segundo a pesquisa, que fará parte do 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 70% dos cidadãos com 65 anos ou mais concordam com a ideia de que criminosos deveriam ser mortos pela polícia. Entre os jovens de 16 e 24 anos, a situação se inverte - 53% rejeitam essa visão.

A maior diferença por região do país está no Sudeste - 48% apoiam e o mesmo número desaprova. Já a região Sul do Brasil é a que mais pessoas concordam com a declaração - são 54% das pessoas.

Apesar dos jovens de 16 a 24 anos representarem a faixa etária que mais rejeita a expressão, os que estão no Ensino Fundamental são os que mais aprovam, com 58%.

O estudo aponta que 45%  dos entrevistados discordam da afirmação. Sendo assim, o resultado é de um empate técnico, já que a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

 
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