5 consequências da greve dos caminhoneiros
A categoria bloqueia rodovias federais desde segunda-feira e promete protestos pelo menos até amanhã
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 17h04.
São Paulo – O mês de julho começou com protestos nas rodovias brasileiras. Em nove estados, caminhoneiros paralisaram as estradas para manifestações com reivindicações que vão desde isenção de pedágios para a categoria até a revisão da Lei do Caminhoneiro, que regulamenta a jornada de trabalho da profissão.
Os protestos já estão no seu terceiro dia e a categoria afirma que devem seguir até quinta-feira, apesar da presidente Dilma Rousseff já ter declarado que o governo não vai negociar com os manifestantes. “Não tenham dúvidas que o governo não negocia isso, não concordamos com processos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e na vida das pessoas”, disse em discurso hoje. A Polícia Federal já abriu inquérito para investigar a atuação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que convocou os protestos.
Enquanto o impasse continua, confira quatro consequências dos bloqueios:
1. Atrasos na entrega de produtos
Com os bloqueios realizados pelos caminhoneiros, muitos dos produtos básicos ou essenciais podem ficar retidos. A empresa Aurora Alimentos, por exemplo, registra queda no faturamento de R$ 5 a R$ 6 milhões ao dia, por conta de rações que não chegam às granjas.
2. Problemas no abastecimento de combustíveis
O mesmo acontece com o abastecimento de combustíveis. A situação é preocupante em cidades como Vitória (ES) e Luís Eduardo Magalhães (BA), por exemplo, segundo presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom).
3. As entregas dos Correios podem atrasar
A empresa dos Correios já informou que podem ocorrer atrasos por conta dos bloqueios. Para reduzir os prejuízos, ela teve de recorrer a medidas como transferência do transporte de encomendas expressas para o modal aéreo.
4 Confrontos entre policiais e manifestantes
Em São Paulo, a questão ficou mais séria na região da Baixada Santista. Depois de mais de 26 horas de bloqueio na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, a Tropa de Choque foi acionada para afastar os manifestantes e liberar a via, o que foi feito pela manhã da terça.
5. Congestionamento
Os caminhões não estão impedindo a passagem de veículos de passeio, mas isso não impede que o congestionamento nas vias bloqueadas seja um problema para os motoristas. Na liminar que proibiu caminhoneiros de bloquear vias paulistas, o juiz afirmou que as manifestações são um “obstáculo ao livre e seguro tráfego de veículos e pessoas”
São Paulo – O mês de julho começou com protestos nas rodovias brasileiras. Em nove estados, caminhoneiros paralisaram as estradas para manifestações com reivindicações que vão desde isenção de pedágios para a categoria até a revisão da Lei do Caminhoneiro, que regulamenta a jornada de trabalho da profissão.
Os protestos já estão no seu terceiro dia e a categoria afirma que devem seguir até quinta-feira, apesar da presidente Dilma Rousseff já ter declarado que o governo não vai negociar com os manifestantes. “Não tenham dúvidas que o governo não negocia isso, não concordamos com processos que levem a qualquer turbulência nas atividades produtivas e na vida das pessoas”, disse em discurso hoje. A Polícia Federal já abriu inquérito para investigar a atuação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que convocou os protestos.
Enquanto o impasse continua, confira quatro consequências dos bloqueios:
1. Atrasos na entrega de produtos
Com os bloqueios realizados pelos caminhoneiros, muitos dos produtos básicos ou essenciais podem ficar retidos. A empresa Aurora Alimentos, por exemplo, registra queda no faturamento de R$ 5 a R$ 6 milhões ao dia, por conta de rações que não chegam às granjas.
2. Problemas no abastecimento de combustíveis
O mesmo acontece com o abastecimento de combustíveis. A situação é preocupante em cidades como Vitória (ES) e Luís Eduardo Magalhães (BA), por exemplo, segundo presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom).
3. As entregas dos Correios podem atrasar
A empresa dos Correios já informou que podem ocorrer atrasos por conta dos bloqueios. Para reduzir os prejuízos, ela teve de recorrer a medidas como transferência do transporte de encomendas expressas para o modal aéreo.
4 Confrontos entre policiais e manifestantes
Em São Paulo, a questão ficou mais séria na região da Baixada Santista. Depois de mais de 26 horas de bloqueio na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, a Tropa de Choque foi acionada para afastar os manifestantes e liberar a via, o que foi feito pela manhã da terça.
5. Congestionamento
Os caminhões não estão impedindo a passagem de veículos de passeio, mas isso não impede que o congestionamento nas vias bloqueadas seja um problema para os motoristas. Na liminar que proibiu caminhoneiros de bloquear vias paulistas, o juiz afirmou que as manifestações são um “obstáculo ao livre e seguro tráfego de veículos e pessoas”