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2019 ficará abaixo de piores anos de queimadas na Amazônia, diz ministro

Apesar da fala do ministro, em agosto, dados oficiais não permitem concluir que média será menor, em 2019

MINISTRO DA DEFESA: "2019 vai ficar abaixo das piores queimadas que aconteceram", diz Fernando e Silva (Vinicius Loures/Agência Câmara)

MINISTRO DA DEFESA: "2019 vai ficar abaixo das piores queimadas que aconteceram", diz Fernando e Silva (Vinicius Loures/Agência Câmara)

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Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2019 às 16h51.

Última atualização em 30 de agosto de 2019 às 17h09.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou nesta sexta-feira que o ano de 2019 irá figurar abaixo dos piores anos de queimadas na Amazônia, apesar do alto número de focos de incêndios registrados na região no mês de agosto.

"2019 vai ficar abaixo das piores queimadas que aconteceram", disse o ministro em entrevista coletiva realizada em Porto Velho para comentar operação lançada pelo governo federal para combater operação do governo deflagrada para enfrentar incêndios e crimes ambientais na Amazônia.

Apesar da fala do ministro da Defesa, a partir de dados oficiais não é possível confirmar que as queimadas realmente ficarão abaixo da média, em 2019. Porém, em agosto deste ano, na Amazônia Legal, os focos ativos de queimadas ficaram acima da média dos últimos 20 anos.

"O governo está preocupado com o meio ambiente, e a prova disso foi essa operação muito rápida", acrescentou.

O tenente-brigadeiro Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, afirmou na mesma entrevista que o Brasil já iniciou conversar com quatro países que ofereceram ajuda para combater os incêndios que assolam a Amazônia: Chile, Equador, Israel e Estados Unidos.

Segundo Botelho, a ajuda será demandada no momento necessário.

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