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2 gráficos dão pistas de como serão os protestos de domingo

Com volume menor de menções nas redes sociais do que em edições anteriores, protestos de domingo devem pautar decisões políticas das próximas semanas

Manifestante com nariz de palhaço em frente ao Congresso Nacional, durante protesto realizado em 15 de março: nas redes sociais, o burburinho é menor do que há cinco meses (REUTERS/Joedson Alves)

Talita Abrantes

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 14h44.

São Paulo – A aproximação do presidente do Senado, o aceno positivo para o governo das últimas decisões do Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal, além do apoio de movimentos sociais simpatizantes ao PT, trouxeram certo alívio para o clima de tensão que há um bom tempo paira no Palácio do Planalto.

No entanto, ainda é cedo para a presidente Dilma Rousseff respirar aliviada.

No próximo domingo, segundo organizadores, mais de 200 cidades pelo Brasil serão palco para protestos contra o governo. É a intensidade e o alcance dessas manifestações que devem pautar as discussões e decisões políticas das próximas semanas.

No dia 15 de março deste ano, segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 1 milhão de pessoas aderiram às manifestações contra o governo na região da avenida Paulista, em São Paulo (SP). Nos cálculos do Datafolha, a estimativa foi mais modesta: 210 mil manifestantes participaram do evento.

O sucesso de público, contudo, não se repetiu na segunda edição do evento. Em 12 de abril, cerca de 275 mil pessoas apareceram, segundo a PM, ou 100 mil, de acordo com o Datafolha.

Segundo levantamento da Bites Consultoria, cerca de 1,7 milhão de pessoas confirmaram presença em um dos 70 eventos dos protestos no Facebook – o mesmo número registrado na rede social às vésperas dos atos de 15 de março deste ano.

No Twitter, contudo, o volume de posts com menções aos protestos captados pela consultoria nos últimos dias é menor do que o registrado na semana que antecedeu as manifestações de março. Veja:

No entanto, segundo análise da consultoria, menos burburinho nas redes sociais não significa necessariamente uma menor mobilização nas ruas.

“Em março, a aprovação ao governo estava maior. Havia uma agitação no Twitter e no Facebook [das pessoas contra o governo] para convencer amigos do que precisava ser feito. Hoje, não”, afirma Manoel Fernandes, sócio-fundador da Bites Consultoria.

Segundo dados divulgados pelo movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores dos atos, cerca de 230 cidades aderiram às movimentações de março.

Para o próximo domingo, a expectativa é de que 226 só no Brasil façam parte dos protestos, também segundo dados do Vem pra Rua. São Paulo lidera na lista de estados com mais atos – cerca de 70 municípios devem ter atos no domingo.

Clique nos ícones para ver informações sobre cada evento

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Além das manifestações contra o governo, a Central Única de Trabalhadores (CUT) de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC também agendaram um ato em frente ao Instituto Lula, na zona de sul de São Paulo (SP), no próximo domingo. Segundo comunicado da CUT, o objetivo da manifestação é defender o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em São Paulo, o protesto de oposição ao governo Dilma irá se concentrar na região da Avenida Paulista, cerca de 6 quilômetros distante de onde ocorrerá o ato pró-Lula. Até o momento, os organizadores dos dois protestos prometem não fazer passeatas.

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São Paulo – A aproximação do presidente do Senado, o aceno positivo para o governo das últimas decisões do Tribunal de Contas da União e Supremo Tribunal Federal, além do apoio de movimentos sociais simpatizantes ao PT, trouxeram certo alívio para o clima de tensão que há um bom tempo paira no Palácio do Planalto.

No entanto, ainda é cedo para a presidente Dilma Rousseff respirar aliviada.

No próximo domingo, segundo organizadores, mais de 200 cidades pelo Brasil serão palco para protestos contra o governo. É a intensidade e o alcance dessas manifestações que devem pautar as discussões e decisões políticas das próximas semanas.

No dia 15 de março deste ano, segundo estimativa da Polícia Militar, cerca de 1 milhão de pessoas aderiram às manifestações contra o governo na região da avenida Paulista, em São Paulo (SP). Nos cálculos do Datafolha, a estimativa foi mais modesta: 210 mil manifestantes participaram do evento.

O sucesso de público, contudo, não se repetiu na segunda edição do evento. Em 12 de abril, cerca de 275 mil pessoas apareceram, segundo a PM, ou 100 mil, de acordo com o Datafolha.

Segundo levantamento da Bites Consultoria, cerca de 1,7 milhão de pessoas confirmaram presença em um dos 70 eventos dos protestos no Facebook – o mesmo número registrado na rede social às vésperas dos atos de 15 de março deste ano.

No Twitter, contudo, o volume de posts com menções aos protestos captados pela consultoria nos últimos dias é menor do que o registrado na semana que antecedeu as manifestações de março. Veja:

No entanto, segundo análise da consultoria, menos burburinho nas redes sociais não significa necessariamente uma menor mobilização nas ruas.

“Em março, a aprovação ao governo estava maior. Havia uma agitação no Twitter e no Facebook [das pessoas contra o governo] para convencer amigos do que precisava ser feito. Hoje, não”, afirma Manoel Fernandes, sócio-fundador da Bites Consultoria.

Segundo dados divulgados pelo movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores dos atos, cerca de 230 cidades aderiram às movimentações de março.

Para o próximo domingo, a expectativa é de que 226 só no Brasil façam parte dos protestos, também segundo dados do Vem pra Rua. São Paulo lidera na lista de estados com mais atos – cerca de 70 municípios devem ter atos no domingo.

Clique nos ícones para ver informações sobre cada evento

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Além das manifestações contra o governo, a Central Única de Trabalhadores (CUT) de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC também agendaram um ato em frente ao Instituto Lula, na zona de sul de São Paulo (SP), no próximo domingo. Segundo comunicado da CUT, o objetivo da manifestação é defender o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em São Paulo, o protesto de oposição ao governo Dilma irá se concentrar na região da Avenida Paulista, cerca de 6 quilômetros distante de onde ocorrerá o ato pró-Lula. Até o momento, os organizadores dos dois protestos prometem não fazer passeatas.

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