São Paulo – Segundo o site da
Interpol, 160 brasileiros
são procurados em todo o mundo e podem ser presos a qualquer momento em algum dos 190 países onde a polícia internacional está representada. Do Brasil, dentre dezenas de anônimos, pelo menos três são famosos: o médico Roger Abdelmassih, o deputado federal
Paulo Maluf e seu filho, Flávio Maluf, os dois últimos acusados de desviar milhões de dólares dos cofres públicos de
São Paulo. A inclusão na lista vermelha da Interpol depende apenas da iniciativa de qualquer país em que um brasileiro, respondendo a um
processo judicial ou procurado para cumprir sentença, encontre-se foragido. Mas na hora de colocar criminosos efetivamente atrás das grades, tudo vai depender de alguns fatores. São dois cenários principais. O primeiro é se o brasileiro estiver sendo procurado por crimes cometidos em outro país, mas está em território nacional. Neste caso, jamais será deportado, pois a Constituição não permite. É o caso de Paulo Maluf. Estivesse Maluf em outro país, no entanto, poderia acabar extraditado aos
Estados Unidos para responder a um processo por lá. A segunda possibilidade é do próprio
Brasil estar atrás de um cidadão que no momento vive (ou se esconde) em outro país. Para que essa pessoa seja enviada de volta, será preciso averiguar se a Interpol está presente na nação em questão. Se esta pessoa tiver também a nacionalidade de onde se encontra, é mais improvável que seja extraditada. E é preciso ver se há tratado de extradição entre os dois países. Clique nas fotos para conferir 10 brasileiros, entre conhecidos e anônimos, acusados de todos os tipos de
crimes e procurados internacionalmente.