Desemprego dos jovens me machuca, diz rei da Espanha
Juan Carlos, que completa 75 anos neste sábado, está no trono há 37 anos, desde a morte do ditador Francisco Franco
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2013 às 10h45.
Madri - O rei Juan Carlos, da Espanha , disse que está preocupado com a alta taxa de desemprego dos jovens e encorajou os espanhóis a se unirem para combater a crise econômica, durante entrevista para celebrar seu aniversário de 75 anos, após um ano de escândalos para a família real.
O rei era muito respeitado por ter administrado a transição da Espanha para a democracia na década de 1970, mas, no ano passado, sua popularidade desmoronou depois que foi forçado a pedir desculpas por ter participado de uma viagem para caçar elefantes em Botsuana, enquanto o país estava mergulhado numa crise financeira.
A entrevista, transmitida na TV nacional na noite de sexta-feira, não mencionou a viagem ou caso do genro do rei, que está sendo investigado por peculato.
O rei falou sobre sua tristeza em relação à taxa de desemprego na Espanha, que é de 25 por cento.
"A falta de trabalho, o que significa que milhões de famílias não podem viver com dignidade, e que jovens precisam sair da Espanha para achar qualquer coisa em que eles possam trabalhar fora do país, isso nos machuca profundamente e me machuca em especial", disse Juan Carlos.
Mais da metade dos jovens espanhóis está desempregada, devido a uma forte desaceleração econômica, depois que a bolha imobiliária que durou uma década estourou há cinco anos.
A família real teve um corte nos seus rendimentos, depois que o governo de centro-direita implementou uma nova série de duras medidas de austeridade no verão passado.
Mas a viagem do rei para caçar elefantes, em abril, não foi bem aceita pelos espanhóis que sofrem os efeitos da crise. Ela veio a público depois que ele teve que voltar para casa para tratamento médico.
Uma pesquisa publicada no jornal El Mundo esta semana mostrou que apenas 50 por cento das pessoas consideram seu reinado "muito bom" ou "bom", 26 pontos percentuais a menos do que no ano passado.
O líder catalão Artur Mas está liderando um movimento separatista na região costeira e exigiu um referendo sobre a independência.
O rei disse durante a entrevista que está preocupado com as "políticas separatistas".
"Neste momento isso não é bom para a Espanha", disse. "A Espanha precisa de unidade para que possamos avançar para o futuro juntos".
A imprensa espanhola noticiou que uma aldeia na Catalunha resolveu tirar o nome do rei de uma rua na semana passada.
Juan Carlos, que completa 75 anos neste sábado, está no trono há 37 anos, desde a morte do ditador Francisco Franco. Ele ganhou o respeito de muitos espanhóis em 1981 quando condenou publicamente uma tentativa de golpe.
Madri - O rei Juan Carlos, da Espanha , disse que está preocupado com a alta taxa de desemprego dos jovens e encorajou os espanhóis a se unirem para combater a crise econômica, durante entrevista para celebrar seu aniversário de 75 anos, após um ano de escândalos para a família real.
O rei era muito respeitado por ter administrado a transição da Espanha para a democracia na década de 1970, mas, no ano passado, sua popularidade desmoronou depois que foi forçado a pedir desculpas por ter participado de uma viagem para caçar elefantes em Botsuana, enquanto o país estava mergulhado numa crise financeira.
A entrevista, transmitida na TV nacional na noite de sexta-feira, não mencionou a viagem ou caso do genro do rei, que está sendo investigado por peculato.
O rei falou sobre sua tristeza em relação à taxa de desemprego na Espanha, que é de 25 por cento.
"A falta de trabalho, o que significa que milhões de famílias não podem viver com dignidade, e que jovens precisam sair da Espanha para achar qualquer coisa em que eles possam trabalhar fora do país, isso nos machuca profundamente e me machuca em especial", disse Juan Carlos.
Mais da metade dos jovens espanhóis está desempregada, devido a uma forte desaceleração econômica, depois que a bolha imobiliária que durou uma década estourou há cinco anos.
A família real teve um corte nos seus rendimentos, depois que o governo de centro-direita implementou uma nova série de duras medidas de austeridade no verão passado.
Mas a viagem do rei para caçar elefantes, em abril, não foi bem aceita pelos espanhóis que sofrem os efeitos da crise. Ela veio a público depois que ele teve que voltar para casa para tratamento médico.
Uma pesquisa publicada no jornal El Mundo esta semana mostrou que apenas 50 por cento das pessoas consideram seu reinado "muito bom" ou "bom", 26 pontos percentuais a menos do que no ano passado.
O líder catalão Artur Mas está liderando um movimento separatista na região costeira e exigiu um referendo sobre a independência.
O rei disse durante a entrevista que está preocupado com as "políticas separatistas".
"Neste momento isso não é bom para a Espanha", disse. "A Espanha precisa de unidade para que possamos avançar para o futuro juntos".
A imprensa espanhola noticiou que uma aldeia na Catalunha resolveu tirar o nome do rei de uma rua na semana passada.
Juan Carlos, que completa 75 anos neste sábado, está no trono há 37 anos, desde a morte do ditador Francisco Franco. Ele ganhou o respeito de muitos espanhóis em 1981 quando condenou publicamente uma tentativa de golpe.