-
1. Um trem-bala com formas de Rolls Royce
zoom_out_map
1/10
São Paulo - Assim como o Brasil, o Reino Unido também discute a implantação de um trem-bala. E, para pressionar o governo e mostrar sua sofisticação para o mercado internacional, o escritório Priestmangoode começou a fazer uma campanha e apresentou nesta semana uma proposta. Trata-se do Mercury, o primeiro trem-bala de dois andares no país, com um interior que deve revolucionar as viagens ferroviárias. A ideia do design do Mercury é permitir interação, espaço e relaxamento nas viagens, sem comprometer a privacidade. Destaque para os assentos - projetados para incorporar entretenimento durante as viagens - e as cabines privativas, concebidas para receber a família, fazer festas ou discutir negócios. Há também uma área infantil e uma seção de primeira classe, com um bar e sala de luxo. A parte exterior do trem-bala terá 400 metros de extensão e foi desenhada para lembrar os clássicos do design industrial inglês, como o Concorde e o Rolls-Royce. O "nariz" do trem será um dos mais extensos do mundo - um aspecto importante para aproveitar a aerodinâmica e permitir uma viagem a uma velocidade média de 415 km/h.
-
2. O trem-bala coreano KTX pode chegar ao Brasil
zoom_out_map
2/10
São Paulo - KTX é a sigla para "Korea Train Express". Este é um sistema de linhas férreas de alta velocidade que opera na Coreia do Sul, administrado pela companhia Korail. A tecnologia do comboio é baseada, majoritariamente, no sistema francês TGV. Os comboios circulam a uma velocidade superior aos 300km/h. Os coreanos, além dos franceses e espanhóis, são os principais interessados em participar da construção da linha de trens de alta velocidade brasileira. O sistema de transporte na Coreia do Sul levou 11 anos para ser construído. No Brasil, o cronograma oficial estabelece como prazo o ano de 2017.
-
3. Xangai aposta na rapidez do trem-bala magnético
zoom_out_map
3/10
São Paulo - Isto é o que prometem - e cumprem as linhas de trem de levitação magnética ("maglev"). Este meio de transporte é semelhante a um comboio qualquer. A diferença é que ele transita em uma linha elevada sobre o chão e se movimenta propulsionado pelas forças de atração e repulsão do magnetismo. Devido ao baixo grau de contato entre o veículo e a linha, a fricção existente durante a locomoção é praticamente a do trem com o ar. Por isso, o maglev consegue atingir altas velocidades quase sem consumir energia e, portanto, sem emitir poluentes. É o caso do veículo ao lado, o Maglev de Xangai. Ele é um projeto importado da Alemanha, o Transrapid Maglev. Este trem opera a uma velocidade média de 430 km/h, mas nos testes, chegou a superar os 500 km/h. O transporte liga Xangai ao Aeroporto Internacional de Pudong, e está em operação desde 2004. O percurso, de aproximadamente 30 quilômetros, é feito em apenas oito minutos.
-
4. Japão fez trem-bala inspirado em falcão
zoom_out_map
4/10
São Paulo - O nome Hayabusa é a tradução japonesa para "falcão peregrino", o pássaro que é capaz de voar a velocidades superiores a 300km/h. A velocidade da ave impressiona, e não chama a atenção apenas de quem estuda a vida animal. Em 1999, a fabricante de motocicletas Suzuki apresentou o modelo GSX 1300, que foi batizado de Suzuki Hayabusa. Ela foi, durante vários anos, conhecida como a moto mais rápida do mundo. Entretanto, o gosto dos japoneses pela velocidade os levou a "homenagear" novamente a ave, dando seu nome aos novos modelos de trens da Shinkansen, que entrarão em operação em 2011. Os trens devem operar a uma velocidade média de 300 km/h, e ligarão as cidades de Tóquio e Shin Aomori.
-
5. Um trem-bala alemão puro-sangue
zoom_out_map
5/10
São Paulo - Os InterCityExpress (ICE) são trens de alta velocidade projetados para funcionar principalmente na Alemanha, embora alguns circulem até Zurique, na Suíça e Viena, na Áustria. Eles foram construídos pela companhia germânica Siemens entre 1995 e 1997. Os trens ICE normalmente viajam na linha leste-oeste principal, que começa em Berlim, com duas unidades ligadas. Na cidade de Hamm, estas unidades se separam e seguem caminhos distintos até Bonn. No sentido contrário, ambos os trens são novamente ligados em Hamm. As composições, que atingem uma velocidade máxima de 310 km/h, trafegam, regularmente, a 280 km/h. Cada trem pesa cerca de 80 toneladas.
-
6. Uma família italiana de trens-bala
zoom_out_map
6/10
São Paulo - Não é só em "O Poderoso Chefão" que se percebe a força das famílias italianas. Uma delas, tradicional no segmento de transportes de alta velocidade, é a ETR-500. Esta família de trens-bala construídos por um consórcio de empresas como a francesa Alstom, a espanhola Talgo e a canadense Bombardier, corre pelas ferrovias da Itália desde o começo dos anos 1990. Como qualquer família tradicional, esta também contabiliza as gerações. Uma primeira leva de modelos foi produzida entre 1992 e 1996. A segunda fase de modelos começou a ser fabricada no começo da década seguinte. Os comboios ETR-500 trafegam com uma velocidade média que varia entre 200 e 250 km/h. A velocidade máxima que eles atingem é 300 km/h, mas um dos membros da família bateu um recorde, chegando a 360 km/h no trajeto entre Milão e Florença. As composições podem ter de 8 a 12 carros, levando entre 400 e 670 passageiros.
-
7. Conheça Pato, o trem-bala espanhol
zoom_out_map
7/10
São Paulo - O trem da foto é um modelo da série 350, fabricado pela companhia espanhola Talgo. Por causa de sua frete atípica, que (segundo os espanhóis) lembra um bico de ave, o veículo recebeu o apelido de Pato. Na Espanha, o principal serviço de alta velocidade é o AVE (Alta Velocidade Espanhola). Ele faz parte da Renfe, companhia que explora a rede ferroviária para trem-bala no país. Em algumas linhas os trens podem ultrapassar os 300 km/h. Além do AVE, há ainda outros serviços de alta velocidade na Espanha, dentre eles, um da própria Talgo.
-
8. Trem-bala britânico tem percurso submarino
zoom_out_map
8/10
São Paulo - A travessia do Canal da Mancha é uma das maneiras de viajar de Londres a Paris. Os mais chegados aos esportes sabem que ela pode ser feita a nado, mas existem outros meios mais confortáveis e igualmente ecológicos para se cruzar o canal. Um deles é a bordo dos trens da Eurostar, companhia que opera um dos mais conhecidos sistemas de transporte com veículos de alta velocidade. O percurso dos trens da Eurostar inclui a passagem pelo Eurotúnel, obra ferroviária de aproximadamente 50 quilômetros de extensão. A maior parte do túnel (39 quilômetros) passa sob o Canal da Mancha, a uma profundidade que pode chegar a mais de 120 metros em alguns trechos. A viagem tem duração de duas horas e 15 minutos, e custa de 60 a 70 libras. A Eurostar é, atualmente, responsável por quase 70% das viagens entre a capital britânica e a francesa. A companhia afirma que esta quantidade de passageiros transportados equivale a aproximadamente 400 mil voos de curta distância, o que significaria uma elevada produção de dióxido de carbono. O modelo ao lado é da série 373, fabricada pela British Rail Class.
-
9. Trem-bala francês é da cor da paixão nacional
zoom_out_map
9/10
São Paulo - Difícil olhar para a cor do trem ao lado e não pensar no vinho, "tesouro engarrafado" da cultura francesa. Trata-se de um trem-bala modelo PBKA, fabricado pela multinacional Alstom, que tem sede em Paris. Ele pertence à rede de comboios de alta velocidade Thalys. Trata-se de um conjunto de linhas férreas que partem de Paris e circulam entre Bruxelas (Bélgica), Colônia (Alemanha) e Amsterdã (Holanda). Esta linha é partilhada com os comboios da Eurostar, companhia de trens-bala que transporta passageiros de Paris ou Bruxelas para Londres pelo Eurotúnel. O sistema Thalys é servido por dois modelos de comboios, o PBKA e o PBA, ambos da família TGV (sigla em francês para trens de alta velocidade). As composições atingem uma velocidade máxima de, em média, 300 km/h.
-
10. Shinkansen: a história do trem-bala começou aqui
zoom_out_map
10/10
São Paulo - Há 46 anos, no Japão, a primeira linha de trens de alta velocidade no mundo foi inaugurada. Ainda em uso, ela pertence à rede da empresa Shinkansen, na qual circulam os veículos que ficaram conhecidos pelo mesmo nome. E foi por causa do formato e da velocidade dos Shinkansen que este tipo de veículo recebeu o apelido de trem-bala. O modelo da foto é um Shinkansen da série E5, capaz de atingir 300 km/h. Desde que a linha inicial foi inaugurada, a rede expandiu e, atualmente, conecta a maior parte das cidades das ilhas de Honshu e Kyushy, as principais do arquipélago. As composições passam com velocidades semelhantes à do E5 por um território habitualmente fustigado por terremotos e tufões.