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Zuckerberg planeja integrar WhatsApp, Facebook e Instagram

Juntos, os apps têm mais de 2,6 bilhões de usuários

 (Reprodução/Getty Images)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 11h23.

Última atualização em 28 de janeiro de 2019 às 11h29.

São Paulo – Mark Zuckerberg é o CEO e cofundador do Facebook e comprou as empresas por trás dos aplicativos WhatsApp e Instagram com o dinheiro que fez com sua rede social. Após as aquisições, Zuckerberg afirmou que a ideia era manter os apps independentes. Agora, uma reportagem do jornal americano The New York Times indica que o CEO planeja uma integração dos três aplicativos, que unificará a infraestrutura técnica, ainda que seja mantido o funcionamento deles de forma separada do Facebook em si.

Por meio dessa medida, seria possível enviar mensagens aos seus contatos do WhatsApp pelo Facebook Messenger ou pelo Instagram, e vice-versa. Com isso, você não precisaria sair de um aplicativo para falar com alguém no outro, bastaria escrever para uma pessoa e ela receberia a mensagem onde você quisesse.

Isso não deve acontecer da noite para o dia. Tal mudança requer alterações nos códigos dos apps e devem envolver milhares de funcionários das três empresas.

O WhatsApp deve ser o mais afetado pelas mudanças. Hoje, ele precisa apenas do seu número de celular para funcionar. Integrado aos outros apps, seria possível que o Facebook traçasse perfis mais precisos sobre cada usuário. A criptografia e o não armazenamento de dados de conversas pelo WhatsApp seria não só mantido como ampliado. Messenger e Instagram devem ganhar o mesmo nível de codificação nas mensagens.

A reportagem do NYT diz que funcionários do WhatsApp não aprovaram a ideia e planejam deixar a companhia. Nem Instagram nem WhatsApp contam mais com seus respectivos cofundadores no quadro de funcionários. Eles deixaram a empresa por discordar de negócios do Facebook.

A integração deve acontecer entre o final de 2019 e o início de 2020. Juntos, os apps têm mais de 2,6 bilhões de usuários.

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