O YouTube reformou sua central de ajuda sobre direitos autorais para facilitar o conhecimento do usuário sobre que conteúdos podem ser divulgados sem problemas ao site (Reprodução/YouTube)
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2011 às 23h21.
Los Angeles - O site de vídeos YouTube modificou nesta quinta-feira sua normativa para combater o uso ilegítimo de conteúdos protegidos por direitos autorais e lançou uma 'escola' para reformar a conduta dos hackers.
A partir de agora, qualquer usuário que receber uma "notificação de direitos autorais" por se aproveitar da obra de outros em algum dos vídeos deverá assistir à chamada "YouTube Copyright School".
Essa 'escola' virtual é, na realidade, um vídeo de menos de cinco minutos em que os personagens da animação Happy Tree Friends, criada pela companhia Mondo Media, falam ao espectador sobre o que consiste a propriedade intelectual e como funciona a lei que rege seu cumprimento.
Ao término do vídeo, que pode ser visto com legendas em vários idiomas, o 'aluno' responde a um questionário para provar que prestou atenção e entendeu a mensagem do vídeo. Caso o hacker passe pelo teste, poderá voltar a fazer upload de vídeos no YouTube.
O YouTube reformou sua central de ajuda sobre direitos autorais para facilitar o conhecimento do usuário sobre que conteúdos podem ser divulgados sem problemas ao site.
A empresa, além disso, introduziu mudanças em sua política de cancelamento de contas de usuários que infrinjam repetidas vezes as leis de copyright, que até agora eram fechadas após três notificações de comportamento ilícito.
"Descobrimos que, em alguns casos, esta norma geral nem sempre leva ao resultado correto", assinalou o YouTube em seu blog. Segundo o site, o antigo sistema não dava uma nova chance ao usuário que, após cometer uma infração, fosse posteriormente denunciado sem motivo.
"Hoje começaremos a eliminar os históricos de infrações de contas em certas circunstâncias depois que se complete com sucesso a 'YouTube Copyright School' e se prove uma trajetória a longo prazo de bom comportamento. A caducidade das notificações não está garantida", indica o YouTube no blog. EFE