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Xiaomi, a "Apple chinesa", agora é sócia do "YouTube chinês"

A Xiaomi, que ficou conhecida como a Apple chinesa, está investindo 1 bilhão de dólares no Youku Tudou, o maior serviço de streaming de vídeo da China


	Xiaomi: empresa investe 1 bilhão de dólares em versão chinesa do YouTube
 (Jason Lee/Reuters)

Xiaomi: empresa investe 1 bilhão de dólares em versão chinesa do YouTube (Jason Lee/Reuters)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 14h03.

São Paulo – A empresa chinesa Xiaomi está saindo de sua área de conforto. O foco da Xiaomi é, principalmente na produção de gadgets (smartphones e tablets, em sua maioria). Agora, no entanto, a empresa dá passos em outra direção, mais precisamente no mercado de produção e streaming de vídeos.

No ano passado, a empresa lançou a Mi TV. O televisor já teve grande número de vendas e foi um sucesso na China. Um analista da empresa Forrester Research, no entato, disse ao Wall Street Journal que um dos impecílios para que o crescimento da Xiaomi no mercado televisões continue é a falta de conteúdo próprio.

A solução encontrada pela empresa foi investir no Youku Tudou, uma alternativa ao YouTube na China. A ideia é que com o investimento da Xiaomi, seja produzido conteúdo próprio patrocinado pela empresa, além do desenvolvimento de novas tecnologias.

A Youku Tudou, que é o maior serviço de streaming da China, já recebeu investimento de outro gigante da tecnologia. A Alibaba comprou 16,5% da Youku Tudou neste ano.

O mercado de vídeos online da China arrecadou 1,1 bilhão de dólares no terceiro trimestre deste ano. O valor é 83,2% mais alto do que no mesmo período do ano passado.

A Xiaomi é também chamada de Apple Chinesa. A empresa não se envergonha ao inspirar seus produtos no design da Apple original. O CEO da empresa já foi comparado a Steve Jobs por vezes. Não pela criatividade e inovação, mas por se vestir da mesma maneira que Jobs.

Recentemente, a Xiaomi desbancou a LG e se tornou a terceira empresa que mais vende smartphones no mundo. A compra da Motorola pela Lenovo, no entanto, fez com que a Xiaomi ficasse por apenas algumas horas na terceira colocação.

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